O Tinder usou o Twitter na semana passada para rebater acusações feitas em uma matéria da revista Vanity Fair. Baseada em uma pesquisa da GlobalWebIndex lançada em abril, a publicação afirma que 30% dos usuários do aplicativo são casados.
O que começou a avalanche de mensagens do Tinder na rede social foi o fato de que a empresa afirma que, diferente do que foi divulgado pelo GlobalWebIndex, apenas 1,7% de seus usuários é casado.
O Tinder afirma que analisou 265.000 de seus usuários para chegar ao resultado. No entanto, é de se esperar que a empresa queira criar uma imagem de ser uma boa plataforma pra buscar um relacionamento.
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Já Jason Mander, analista da GlonalWebIndex, relata que sua empresa entrevistou 95.000 pessoas, sendo que, desse número, 1.208 eram usuárias do Tinder. Mesmo que a amostra seja menor do que a do aplicativo, os entrevistados provavelmente responderam à pesquisa de forma mais honesta. A empresa fez uma série de perguntas demográficas antes de perguntar ao entrevistado quais aplicativos ele utilizou no último mês.
Mander opina que os usuários do aplicativo podem não se sentir seguros em responder uma pesquisa que eles sabem que é conduzida pelo próprio Tinder. Ele também acrescenta que nada disso é necessariamente ruim para o aplicativo. De acordo com ele, evidências mostram que muitos usuários casados podem usar a ferramenta apenas para matar a curiosidade de saber quantas pessoas eles atrairiam e não para achar um parceiro.
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O Tinder define-se como uma ferramenta de descobrimento social e não apenas como um aplicativo de encontros. “Eles precisam se decidir se querem ser apenas um aplicativo de encontro ou um aplicativo de descobrimento social”, disse Mander. “Eles talvez não possam ter os dois.”
Em resposta, o app afirmou que ajuda a unir muitos casais. “Vamos continuar focados em aproximar as pessoas. É por isso que estamos aqui. É por isso que todos nós trabalhamos duro”, publicou a empresa na sua conta do Twitter.