“2016 será um ano tão (ou mais) desafiador que este”, afirma Marco Stefanini

Apesar da crise, empresário diz que aquisições continuarão a fazer parte do plano estratégico de crescimento global

Françoise Terzian

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O empresário Marco Stefanini, fundador e CEO da Stefanini, multinacional brasileira do setor de serviços de TI, é realista. Observa o movimento da economia, as decisões do governo em criar ou ampliar impostos para setores como o de serviços em Tecnologia da Informação e se mostra insatisfeito com os rumos do país. Mesmo com os obstáculos, a companhia deve fechar 2015 com crescimento de 11%. Esse número refere-se à receita global em reais, que deve atingir os R$ 2,6 bilhões. A Europa foi a região que mais contribuiu para o crescimento da Stefanini, com cerca de 20% dos negócios gerados.

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Com atuação em 37 países e mais de 20 mil funcionários, a Stefanini é a quinta empresa brasileira mais internacionalizada, segundo o ranking da Fundação Dom Cabral em 2015. Segundo o CEO, a internacionalização é um dos pilares mais importantes para atingir metas de crescimento. Do faturamento da empresa, 40% correspondem ao mercado externo. “A presença internacional é um diferencial importante para a Stefanini”, explica o empresário que, este ano, abriu escritório em Ontário, no Canadá, e outro em Cingapura.

A previsão de receita em 2016 ele não passa. “Sinceramente, eu não sei. Será um ano desafiador e com variação da moeda”, explica. Desafios, no entanto, podem ser oportunidades e ele dá uma pista: as aquisições farão parte do plano estratégico de crescimento de sua companhia no mercado global no próximo ano. É aguardar para ver.