Artur Grynbaum, presidente e sócio do Grupo Boticário, gigante brasileira do setor de cosméticos e controlador das empresas O Boticário, Eudora, The Beauty Box e Quem Disse, Berenice?, acredita que o ano de 2016 será tão duro quanto 2015 e não enxerga melhorias no futuro próximo. “No passado, eu falava que teríamos águas claras só em 2017. Agora, no entanto, só em 2018. Está muito difícil fazer qualquer previsibilidade, inclusive para o Natal”, afirma em entrevista a FORBES Brasil.
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Os resultados do mês de novembro foram bons, puxados pela Black Friday. Em relação ao dezembro, Grynbaum diz que o desempenho das vendas é uma incógnita. “Por isso digo que vamos crescer um dígito no ano de 2015, sem estimar o percentual. De qualquer forma, meu desempenho está melhor que o do setor que, até agora, caiu (7,5% segundo levantamentos da Abihpec).
A indústria de beleza, uma das últimas a ser atingida pela crise, cresceu agressivamente nos últimos anos, na casa dos dois dígitos. Sonhar com um retorno assim tão acelerado, explica Grynbaum, só a partir de 2018.
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Sobre este ano, o Grupo Boticário abriu 75 lojas – ante a previsão de 50. Após registrar faturamento de R$ 9,3 bilhões em 2014 (vendas somadas de todas as empresas), o objetivo é fechar o ano com R$ 10 bilhões. Se esse objetivo será alcançado, só janeiro dirá.