Colheita de café gourmet da Baggio Café (Divulgação)
Há em Montevidéu, capital do Uruguai, uma rede de cafeterias considerada a mais sofisticada do país: El Palácio del Café. A empresa existe há 70 anos e pertence a Elbio Fernandes, famoso empresário local. Agora, as unidades da rede vão passar a vender café brasileiro.
Liana Baggio Ometto, presidente da Baggio Café, uma das mais tradicionais fabricantes de cafés de alta qualidade do Brasil, acaba de conseguir colocar no mercado uruguaio 700 kg de seu produto. A remessa foi fracionada entre quatro sabores (amaretto, caramelo, chocolate trufado e chocolate com menta). E isso, ela garante, é só o começo.
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“Começamos a exportar para países onde até então não tínhamos entrado. Iniciamos uma parceria com o Uruguai para a venda de cafés aromatizados e estamos abrindo novas frentes na América do Sul. Além disso, a Rússia está entre nossos parceiros para a exportação de café torrado e verde”, comemora.
As novidades do grupo não ficam por aí. “Estamos experimentando também a abertura de novos mercados nacionais. Buscamos ampliar a atuação em Estados onde ainda não vendemos. Abrimos frentes no Nordeste, Centro-Oeste e Norte, que começarão a dar resultado neste primeiro semestre”, conta Liana.
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Segundo a classificação brasileira, para ser gourmet, um café precisa conter 100% de grãos coffea arábica e não pode apresentar mais de 12 grãos defeituosos em uma amostra de 300 gramas. Os países mais reconhecidos pela qualidade de seu café na xícara são: Itália, França, Alemanha, Costa Rica, Equador, Colômbia e nações nórdicas. Como produtores de café gourmet, os países de melhor reputação são Colômbia, Indonésia, Quênia e algumas nações da América Central, como Jamaica e Costa Rica. Agora, o Brasil passa a ter chances de entrar na lista.
