A cada dia você recebe 86.400 segundos como um presente. Você irá gastá-los pensando, sentindo e agindo. Esses momentos podem se tornar pesadelos que você tem que suportar, momentos maçantes que não valem a pena lembrar ou as exaltações mais felizes da sua vida. Quanto mais velho você é, mais rápido o tempo passa, e cada um dos 86.400 segundos é irrecuperável.
A menos que esteja vivendo em uma cela de prisão, a maneira como utiliza o seu tempo depende de você, porque ninguém pode decidir o que você está pensando, sentindo e fazendo. Independentemente se gostamos ou não do que estamos fazendo, cada um de nós é o arquiteto de seu próprio futuro.
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Abaixo você encontrará exemplos de comportamentos específicos que drenam energia, nos fazem sentir pior e alguns ainda nos tornam mais alienados. Como cada viagem começa com um pequeno passo, escolher um deles e trabalhá-lo trará mudanças positivas para a sua vida. Você se sentirá melhor, terá mais controle, não sucumbirá a fatores externos, bem como melhorará a qualidade da comunicação e sua vida emocional.
Trabalhar sobre os comportamentos apresentados a seguir é um dever – a maioria deles são hábitos inconscientes, que foram enraizados em nós há anos. Vamos descer profundamente nisso!
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1. Ver TV
Gastamos em torno de 13 anos de nossas vidas assistindo TV e estatisticamente uma pessoa dedica mais de 3 horas por dia nisso. Dr. Dimitri Christakis, da Universidade de Washington, enfatiza o aumento dos problemas de concentração aos 7 anos se uma criança começou a assistir televisão antes dos 3 anos. Uma pesquisa mostrou que até 72% das mulheres e 60% dos homens assistem reality shows para fugir do tédio. O valor da TV como educação ou provedor de entretenimento não pode ser negado. A maior parte do tempo gasto em frente a uma tela significa preencher uma lacuna relacionada a não ter uma ideia de o que fazer com o tempo livre. Planejamento prévio de programas dignos para assistir é mais produtivo.
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2. Pensamento constante
Dependendo da fonte, estima-se que de 70% a 90% da nossa atividade diária é dedicada a lembrar do passado ou planejar o futuro – que é estar pensando. Como resultado, perdemos o “ser” – experimentando o “aqui e agora”. A ênfase na cognição intelectual do mundo leva-nos a uma ausência e a passar a maior parte de nossas vidas adultas em nossos próprios pensamentos. Enquanto que é somente aqui e agora que podemos viver, ser felizes, aproveitar, sermos gratos, amar, sermos espontâneos. Para ajudar a si mesmo a viver mais desligue o telefone, saia para uma caminhada, ou viaje uma vez a cada três meses, e passe um único dia consigo mesmo em completo isolamento para conhecer-se melhor.
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3. Doces
Cientistas americanos alertam: consumir muito açúcar enfraquece a atividade cerebral, provoca problemas de memória e orientação. Em outras palavras: açúcar processado o torna mais “burro”. Investigação científica anterior demonstrou que a frutose aumenta o risco de diabetes, obesidade e problemas no fígado. Se alguém apela para os doces para evitar as emoções negativas, essa pessoa pode esperar sentir culpa ou ressentimento em relação a si mesmo que, combinado com engordar, levará a sentir-se desconfortável.
Doces fornecem uma alta temporária, estimulam o cérebro a produzir serotonina a um nível que, infelizmente, irá também cair rapidamente, deixando a pessoa com a sensação de vazio. Então, outra barra de chocolate será necessária. Um americano consome 56 kg de açúcar por ano, um polonês, 39 kg (11 kg antes da guerra). Esta é, provavelmente, a razão do crescimento rápido de indústrias de alimentos orgânicos nos EUA, alimentação consciente tornou-se uma necessidade, não um luxo.
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4. Visualização dos perfis de seus amigos no Facebook
Você está espionando seus amigos no Facebook? Verifica o que está acontecendo com eles várias dezenas de vezes por dia? Este sentimento ilusório de estar perto é um falso substituto para relacionamentos reais, e o sentimento de vazio que você acaba sentindo não é agradável. Muitas pesquisas indicam as consequências emocionais negativas do uso de mídias sociais, entre outras, o sentimento de solidão e desperdício de sua própria vida. O que pode ajudar é a exclusão de um aplicativo de seu telefone, focando na realidade e fazendo algo que tem um significado genuíno e profundo.
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5. Pessimismo
Na medida em que o medo é uma reação fisiológica informando-nos sobre o perigo, a ansiedade é a interpretação da mente dos fenômenos que ocorrem. Na realidade atual, o risco de morte súbita por um ataque de leão (trocadilho intencional) é menor do que os perigos que nossos antepassados tiveram de enfrentar, considerando o tempo de vida de 30 anos só no século passado entre os países pobres, o risco a vida foi praticamente eliminado. O que isso significa? As pessoas têm medo de coisas que só existem em suas imaginações, dizendo-se histórias que nunca irão acontecer. Não há nenhuma realidade mais cruel do que uma mente que não pode controlar suas próprias emoções. Você vai ganhar muito se você parar de se preocupar o tempo todo. Na maioria dos casos isso não vai ser tão ruim assim, e mesmo que seja você lidará com o problema.
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6. Fofocas
Sob o rótulo enganador de conversa fiada esconde um mecanismo psicológico de identificação: viver a vida de outras pessoas como se fosse a própria vida. Se você se pega gastando mais tempo pensando ou falando sobre alguém que não seja você mesmo – bem, isso deve soar o alarme. Construir uma vida em que você está feliz consigo mesmo, sem se preocupar com a cor da calcinha de uma celebridade, ou o estágio do divórcio do ator, lhe dará tempo para fazer coisas produtivas e proporcionará alívio emocional. As pesquisas mostram que pessoas que fofocam têm aumento do nível de tensão e são classificadas como não confiáveis entre outros.
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7. Tentar provar que você está certo
Quantas vezes você já discutiu com alguém só para provar que você estava certo, mesmo não estando, apenas para defender seu ego? Quantas vezes você já perdeu tempo convencendo alguém sobre algo que essa pessoa não queria ser convencida? Quantas vezes você se frustrou pelo fato de alguém não quer aceitar que você estava certo? Se você está cansado dessas discussões improdutivas, então pare de falar para estar correto e comece a falar com propósito de saber como você é percebido e compreendido pelos outros. Não existe nenhum mecanismo potencial de conflitos como vencedor – todos perdem. Há, no entanto, um mecanismo cheio de curiosidade e respeito, baseado em ouvir outro ser humano, a quem nós não impedimos de exercer a liberdade real de expressão.
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8. Leitura sobre si na internet
Em “7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, Stephen Covey define o conceito de proatividade como conscientemente assumir ações que servem para atingir objetivos particulares. Ao contrário de pessoas reativas, que não reagem a estímulos até que eles aconteçam, as pessoas proativas são responsáveis por criar a sua própria realidade e ter uma abordagem diferente para os problemas.
Eles só estão ocupados com a ampliação de seu círculo de influência, ou seja, eles influenciam situações que dependem diretamente deles (por exemplo, o lugar onde trabalham). As pessoas reativas, por outro lado, querem influenciar o círculo de preocupação, que é sobre todos os assuntos que não dependem deles (por exemplo, um acidente de avião). Ler sobre si mesmo na internet é o círculo de preocupação, sobre onde você não tem nenhuma influência. No entanto, você tem influência sobre o que você vai escrever online, por isso é digno criar conteúdo de alta qualidade.
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9. Verificar quantas “curtidas” você tem
Você postou algo nas mídias sociais e está verificando quantas curtidas conseguiu? Esta forma virtual de gratificação faz a autoestima depender do que os outros pensam, e isso, por sua vez, provoca frustração em momentos de não receber o reconhecimento esperado. Escrever conteúdo carregado de valor para os leitores, com base em sua própria opinião, é muito mais saudável e permite-lhe poupar tempo previamente reservado para a leitura de comentários de seus amigos (e muitas vezes estranhos). Primeiramente, veja se você gosta do seu post e só então se outros gostam.
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10. Verificar seu telefone constantemente
Estatísticas britânicas indicam que as pessoas estão verificando seus telefones 110 vezes por dia, e nas horas de pico (17:00 – 20:00) a todo momento. Recordistas fazem 900 vezes por dia! O uso de um smartphone é necessário nos dias de hoje, e nós provavelmente também fazemos uso verificando e-mail. Fugir da realidade obsessivamente leva, na melhor hipótese, à tensão, e na pior das hipóteses, em longo prazo, para o vício de ser ocupado. Se você não é um vendedor ou comerciante, verificar e-mails cinco vezes por dia deveria ser o suficiente. E se você não estiver usando e-mail para trabalho – apenas na parte da manhã e da tarde.
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11. Procrastinação
Adiar coisas raramente significa que a pessoa vai realmente fazer algo em uma data posterior. É porque geralmente a procrastinação está ligada a fugir de tomar uma decisão, a relutância em enfrentar uma situação difícil, o medo de perder ou a padrões perfeccionistas que são impossíveis de cumprir. Tentar descobrir como não fazer algo que tem que ser feito é desperdício de tempo e não traz nada de novo para a mesa. As tentativas de não fazer algo são mais exaustivas do que enfrentar a coisa e resolver isso de uma vez por todas.
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12. Fazer listas para tudo
Você vai a uma loja e você tem uma lista de compras no seu telefone, e então você se esquece de usá-la? Pela décima vez você está escrevendo palavras de uma língua estrangeira que você quer aprender, mas, em seguida, volta novamente para as anotações? Você tem a sua agenda diária, mas ainda não cumpre, porque você está focado em assuntos atuais? O planejamento é uma habilidade importante da vida, a não ser que se torne uma forma de obsessão usada para controlar a si mesmo, por causa da falta de autoconfiança. Na maioria dos casos, você é capaz de lembrar o que você planejou.
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13. Ter inimigos
Nada consome mais tempo do que ter inimigos. A pessoa tem que pensar obsessivamente sobre eles, a fim de estar desnecessariamente pronto para um ataque, o que na realidade não vai acontecer de qualquer maneira. O medo causado por pensar no próximo perigo e possíveis prejuízos deles decorrentes é emocionalmente estafante. Concentre-se em si mesmo e em pessoas próximas a você, reagindo aos fatos e não a conceitos equivocados. Viver sem a necessidade de provar a sua superioridade ou a simples aceitação de que há altos e baixos, trarão alívio e o ajudarão a viver em um ambiente psicologicamente saudável.
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14. Dar desculpas
Professor, meu cachorro comeu meu trabalho, então não posso apresentá-lo hoje. Chefe, o tempo mudou e por isso eu não fui capaz de acordar na hora certa. Querida, eu não estou navegando na web à toa durante a noite, eu estou trabalhando duro! Todos nós já ouvimos isso – chegando com razões criativas para explicar o motivo de não ter feito alguma coisa, em vez de encontrar uma solução e fazer o que é suposto fazer. Você dará qualquer razão, e porque somos o melhor para convencer a nós mesmos, sempre encontraremos uma boa razão que explica a falta de ação, se assim queremos. Mas isso não muda a situação. Com foco em soluções, será mais fácil para você controlar o curso das ações, e procurar maneiras de fazer as coisas, em vez de dar desculpas por que algo não foi feito. Isso trará resultados reais.
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15. Sair quando você não sente vontade
Todos tiveram uma situação em que foram dar um passeio, mas não sentiam vontade de ir, foram a um teatro, mas queriam ir ao cinema, foram a uma festa, mas se sentiam cansados, ou a um restaurante quando preferiam comer em casa. Os resultados disso são claros quando vemos casais em um parque, caminhando juntos e olhando para seus smartphones, espectadores adormecendo em um teatro, um mal-humorado “festeiro” sentado no canto, clientes reclamando sobre a comida. Fazer algo contra a sua vontade é um ato de sabotagem e provoca conflitos internos (e externos). O que pode ajudar é ter uma decisão honesta e comunicação assertiva.
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16. Olhar para fotos em revistas
A maioria das revistas está cheias de falsas (graficamente alteradas) fotos de modelos, e olhando para elas ou é frustrante, ou provoca tristeza (porque você está comparando-se a elas). Elas também contêm propagandas de produtos que você não precisa e fotos de pessoas belas e ricas, o que sugere que a vida deles é, aparentemente, mais importante do que a sua. Catálogos fazem você pegar uma atividade que não será lembrada, não trará nada de positivo em sua vida e não ajudará em seu desenvolvimento intelectual. Solução? Compre um e-book e leia sempre que você estiver esperando por algo, e desenvolva-se pela leitura de livros valiosos.
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17. Navegação no YouTube
Normalmente, os filmes assistidos no YouTube são puro entretenimento, eles dão um momento de excitação emocional, que logo desaparece e os telespectadores voltam ao início. Porque um gato engraçado caiu em um aquário. Porque alguém tropeçou durante um reality show coreano ao entrar no palco. Porque uma celebridade disse que cor de carro mais gosta. Porque os adolescentes deram a um bêbado algum dinheiro para fazê-lo beber uma garrafa inteira de vinho barato ao mesmo tempo. Se você perguntar a si mesmo, sinceramente, se você realmente se preocupa com isso, você certamente responderá que não.
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18. Focar demasiadamente em detalhes
Meu marido olhou para mim engraçado… Esse cliente não paga a fatura de 100 reais há vários meses… Todo mundo pode ver que há um arranhão no meu carro… Há coisas que valem a pena considerar (a qualidade das relações em um relacionamento baseado no amor e comunicação, a sua visão do seu negócio, se o seu carro é seguro).
Há também coisas que envolvem as suas emoções, onde a solução possível do problema não trará qualquer melhoria para a sua qualidade de vida. Se fosse para usar o princípio de Pareto modificado (que 20% dos funcionários geram 80% do lucro da empresa) na vida de alguém, então acredito que 10% dos “pequeninos problemas” geram 90% de emoções negativas em sua vida?
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19. Terminar o que começou apenas porque você começou
Um livro chato, que supostamente tem que ser lido capa a capa? Limpar um apartamento inteiro porque havia alguma sujeira no quarto, e então você simplesmente teve que passar por todos os outros quartos apenas pra garantir? A reunião, que não leva a lugar algum, mas você tem que estar ali, embora se alguém sugerisse terminar com ela, então todos estariam aliviados? Comer tudo no prato, só porque ainda há algo ou terminar uma garrafa de álcool, simplesmente porque está aberta? Se você começar algo, você não precisa terminá-lo. Você pode simplesmente parar e lidar com algo mais, e economizar o tempo que você gastaria enquanto teimosamente continua algo inútil.
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20. Obrigar-se a estar com alguém
As pessoas fazem isso por várias razões, às vezes elas precisam de um período de transição e estão com alguém só para emocionalmente libertar-se de seu relacionamento anterior. Às vezes, elas têm medo de serem julgadas, porque a imagem que elas apresentaram para os outros provaria falsa se elas se separaram. Alguns não têm coragem, outros estão apenas à espera de alguém melhor para vir a caminho. Soa tóxico? É! Não só para o parceiro, que, em vez de ser o objetivo do relacionamento se torna um fantoche que serve os propósitos de seu cônjuge, mas também para quem o faz, porque eles serão infelizes e perderão seu tempo com alguém, com quem eles não querem estar.
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21. Passar tempo com as pessoas erradas
Um peixe tentando subir em árvores passará sua vida na miséria não porque realmente lhe falta algo, mas porque ele gasta seu tempo em um ambiente errado. As pessoas desenvolvem o seu potencial, fazendo atividades particulares (mas não todas) em um tempo e lugar apropriado, passando tempo com as pessoas que são boas para elas. Será que estar com uma pessoa específica drena a sua energia? Talvez você não esteja desenvolvendo-se com eles? Ou talvez você esteja irritado com a simples ideia de estar com eles? A vida é muito curta para gastá-la com as pessoas erradas, pensando que algum dia eles irão magicamente se transformar em pessoas cuja companhia você pode desfrutar.
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22. Excessos
Comer demais leva à sonolência e, muito frequentemente, a sentimentos de culpa. Você não quer pensar ou trabalhar após tais festas, porque seu cérebro está ocupado com a digestão da quantidade excessiva de alimentos. Em um longo prazo você pode engordar, o que poderia levar a uma autoestima mais baixa. Comer com mais frequência e em pequenas porções pode ser útil, assim como mastigar mais devagar e planejar onde e o que você gostaria de comer, em vez de tomar decisões espontâneas no momento em que você sente fome.
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23. Perseguir clientes que não querem seus serviços
Para controlar um rio você precisa controlar sua correnteza, não cada partícula. Em negócios é parecido – se muitos dos seus clientes mais importantes estão felizes, então tudo está funcionando bem. Incidir sobre aqueles que não estão interessados em seus serviços será muito mais demorado do que se preocupar com aqueles que já estão satisfeitos com os serviços. Pode ser útil deixar de lado seu ego que lhe diz que todos devem desfrutar de seu produto. Você precisa se preocupar com as pessoas para fazê-las realmente gostar disso.
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24. Ir ao shopping sem nenhuma razão específica
Galerias de shopping não são apenas lugares onde há muitas lojas, mas elas são também um estado de espírito, que cria a ilusão de satisfazer suas necessidades lá. Experimentar roupas sem comprá-las dá a sensação de “quase possuí-las”, sentar no café por horas pode ajudá-lo a se socializar, há sempre um filme estreando no cinema, e o grande número de fast food vai encher estômagos vazios. A chamada janela de compras (olhar para telas sem a intenção de realmente comprar nada) tornou-se uma forma de passar finais de semana com a família, que depois de entrar em um shopping passam lá muitas horas a fazer… nada. Pode ser útil perguntar-se sobre o objetivo de sua visita a um shopping.
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25. Ser gentil com as pessoas ingratas
Sabe a sensação de quando você ajuda alguém e eles nem sequer sorriem? Pode acontecer de pessoas serem agradáveis com pessoas ingratas, na esperança de que se elas são úteis e gentis, em seguida, os outros gostarão delas. Elas não poderiam estar mais erradas! Nós gostamos dos outros por razões completamente diferentes, por exemplo, quando fazemos alguma coisa para eles! Como resultado, a pessoa ingrata exigirá cada vez mais e vai expressar seu ressentimento se você deixar de fazer a tarefa prontamente. Sem gratidão não existe nenhum prêmio, o que faz com que a pessoa que presta ajuda sinta-se desmotivada. Conclusão: trabalhe com pessoas que podem apreciá-lo.
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26. Pedir aos outros uma opinião depois de já ter tomado a sua decisão
Você já tomou sua decisão e sabe o que deve fazer, mas você ainda está pedindo aos outros uma opinião? Você quer ter a certeza? Você quer saber se esta era a decisão correta? Você quer ouvir que não haverá consequências negativas? Ou talvez você queira fazer a outra pessoa sentir que está envolvida no processo de tomada de decisão, um processo que na verdade já acabou? Geralmente isso só leva a outras dúvidas, prazos e frustrações. Se você já tomou sua decisão, você simplesmente precisa estar preparado para as suas consequências.
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27. Fazer trabalho de outros
Um chefe que entra no escritório e começa a trabalhar em tudo, exceto em seu próprio trabalho. Um pai, que não percebe que seu filho deve começar a fazer determinadas tarefas por conta própria, à medida que cresce. Um jogador de futebol que decide carregar a bola, em vez de passar a bola ao seu colega que está em uma posição melhor, arriscando a pontuação de sua equipe para um momento de possível estrelato. O corpo funciona melhor se a mão é a mão, a perna é a perna e a cabeça é a cabeça. O estômago não será tão eficaz para bombear o sangue, como o coração.
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28. Beber muito álcool
A falta de clareza de pensamento, uma ressaca no dia seguinte que apaga um dia de sua vida, as consequências das decisões idiotas feitas porque você bebeu demais – tudo isso deve ser suficiente para que você pare o “adolescente tipo beber até cair” e se mova em direção a um uso mais consciente do álcool. Felizmente, a masculinidade moderna deixou para trás o tradicional “beba comigo, bro!” e introduziu novos modelos de passar tempo livre e se socializar.
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29. Assistir a filmes idiotas em um avião para matar o tempo
Leia um livro para estimular sua imaginação. Durma para se sentir revigorado. Medite para obter mais controle sobre seus pensamentos. Responda aos e-mails para manter sua caixa de entrada vazia. Comece a conversar com um comissário de bordo ou qualquer passageiro para lembrar-se de como é fascinante conhecer novas pessoas. Se exercite para melhorar o seu fluxo de sangue. Mas não faça coisas estúpidas com o custo de seu intelecto só porque você não sabe o que fazer no seu tempo livre. Você não pode fugir de si mesmo.
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30. Voltar ao passado
O passado não pode ser alterado, você não pode voltar a ele ou influenciá-lo. Relembrar o que já foi como algo melhor do que a sua realidade atual é frustrante e o separa de viver e de ser. Sentir raiva de alguém que fez algo no passado leva ao ódio ou ressentimento tóxico. Tudo isso não mudará nada! Ao deixar o passado para trás, somos capazes de nos concentrar em uma coisa que podemos influenciar: a criação de um futuro melhor.
1. Ver TV
Gastamos em torno de 13 anos de nossas vidas assistindo TV e estatisticamente uma pessoa dedica mais de 3 horas por dia nisso. Dr. Dimitri Christakis, da Universidade de Washington, enfatiza o aumento dos problemas de concentração aos 7 anos se uma criança começou a assistir televisão antes dos 3 anos. Uma pesquisa mostrou que até 72% das mulheres e 60% dos homens assistem reality shows para fugir do tédio. O valor da TV como educação ou provedor de entretenimento não pode ser negado. A maior parte do tempo gasto em frente a uma tela significa preencher uma lacuna relacionada a não ter uma ideia de o que fazer com o tempo livre. Planejamento prévio de programas dignos para assistir é mais produtivo.
Mateusz Grzesiak é psicólogo, treinador de desenvolvimento pessoal e coach. Trabalha internacionalmente em 6 idiomas e é autor de oito livros sobre psicologia do sucesso, mudança, negócios, relacionamentos, inteligência emocional e tomada de consciência (mindfulness).