O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, apresentou na última quinta-feira (16) uma visão de sua empresa que serve como um baluarte contra o crescente isolacionismo.
Em um manifesto de 5.700 palavras, Zuckerberg, fundador da maior rede social do mundo, citou Abraham Lincoln, o presidente dos Estados Unidos durante a Guerra Civil do século 19, conhecido por sua eloquência, e ofereceu uma pesquisa filosófica incomum para um magnata de negócios.
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Os comentários de Zuckerberg ocorrem em uma época em que muitas pessoas e nações de todo o mundo estão adotando uma visão cada vez mais focada em questões internas. O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu colocar “a América em primeiro lugar” em seu discurso inaugural em janeiro. Isso se seguiu à decisão do Reino Unido em junho de sair da União Europeia.
“Em todo o mundo há pessoas deixadas para trás pela globalização, e movimentos para se retirar da conexão global”, escreveu Zuckerberg, sem mencionar movimentos específicos.
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A questão, disse o executivo de 32 anos, é identificar se “o caminho a seguir é conectar mais ou reverter o curso”, acrescentando que ele defende a união das pessoas.
Citando uma carta que Lincoln escreveu ao Congresso em um momento sombrio da Guerra Civil, ele escreveu para os 1,9 bilhão de usuários do Facebook: “Os dogmas do passado calmo são inadequados para o presente tempestuoso”.
(Reportagem de David Ingram)