Jorge Luis Arzuaga admitiu, na última quinta-feira (15), diante de uma corte federal no Brooklyn, em Nova York, ser culpado de participar de uma conspiração internacional de lavagem de dinheiro que secretamente mandava recursos para uma empresa argentina de marketing esportivo e, principalmente, para o ex-presidente da Federação Argentina de Futebol, Julio Grondona, informou o “New York Daily News”.
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Quando Grondona morreu, em 2014, Arzuaga disse que continuou fazendo os pagamentos para seus herdeiros. De acordo com os promotores do caso, o ex-banqueiro, que trabalhou em duas instituições bancárias suíças, facilitou mais de US$ 25 milhões em propina.
Arzuaga, que fechou um acordo com a Justiça, disse que tinha conhecimento de que estava enviando suborno do empresário argentino Alejandro Burzaco e de sua empresa, a Torneos y Competencias S.A., para facilitar a conquista de contratos de eventos relacionados ao futebol.
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O banqueiro facilitador da propina contou à juíza federal do Brooklyn, Pamela Chen, que sabia que o que estava fazendo era errado. “Eu me arrependo profundamente do que fiz e estou envergonhado”, disse ele, que indicou ter obtido ganhos de US$ 1 milhão por sua participação no esquema.
Até o momento, os promotores do caso já garantiram 24 confissões de culpa no caso da FIFA. Três homens ainda vão enfrentar julgamentos em novembro. “Ao facilitar o fluxo de propina por meio de sistemas bancários suíços e norte-americanos, Arzuaga prestou um serviço crítico para todos aqueles envolvidos em corrupção no futebol internacional”, afirmou o advogado de acusação Bridget Rohde.
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Arzuaga pagou US$ 1,5 milhão em fiança. Sua sentença final está marcada para janeiro de 2018. Nem ele, nem seus advogados comentaram o assunto fora do tribunal.