Mark Zuckerberg e sua esposa, Priscilla Chan, doaram milhões de dólares para o programa TheDream.US, que vai destinar bolsas de estudos universitários para imigrantes ilegais localizados na área da baía de São Francisco, informou o site de notícias norte-americano “Breitbart”.
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As doações foram feitas ao longo dos últimos anos, e as 139 bolsas entregues são parte de um esforço planejado de garantir que 400 jovens ilegais da região frequentem um curso universitário até 2020. Os “sonhadores” (“dreamers”), como são comumente conhecidos, não são contemplados pelas iniciativas federais, bolsas particulares ou outros tipos de apoio, o que significa que frequentar uma universidade é algo praticamente inviável para eles. Para o TheDream.US, é uma vergonha “desperdiçar estes talentos”. Tania Wilcox, diretora do programa, afirma que a entidade “acredita realmente que a educação é essencial para que as pessoas sejam capazes de contribuir com a comunidade e com a nação”.
“Estudantes ilegais têm um real senso de direção e propósito e é realmente incrível o que eles podem fazer com apenas um pouco de apoio”, argumenta Mary Papazian, presidente da Universidade Estadual San Jose. A instituição está pronta para receber mais de 40% dos bolsistas este ano. A organização também abasteceu as universidades com informações sobre como ajudar estes estudantes, o que, segundo Pablo Reguerin, vice-diretor da instituição de ensino UC Santa Cruz, faz as pessoas se sentirem “melhor equipadas para abordarem a demografia em mutação e as diferentes necessidades que os estudantes trazem”.
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A última eleição norte-americana, em novembro, que elegeu o presidente Donald Trump, suscitou receio no TheDream.US de que poucos estudantes se candidatariam às bolsas. Entretanto, até o momento, 9.000 estudantes deram entrada no processo e cerca de 3.000 o concluíram. “Mesmo de frente para seus medos e muitas incertezas, eles continuam seguindo em frente”, afirma Gaby Pacheco, diretora do programa.
Esta não é a única assistência que existe para imigrantes ilegais em termos de ensino superior. A Universidade Emory, em Atlanta, na Geórgia, anunciou em maio que vai financiar 100% dos programas de auxílio financeiro para estudantes que estão no país ilegalmente, apesar de se esperar que alunos internacionais paguem todas as despesas acadêmicas.