Gravações da princesa Diana falando francamente sobre sua vida sexual com o príncipe Charles e sua tristeza após o fracasso espetacular de seu casamento serão exibidas na TV britânica no domingo (6).
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Diana, primeira esposa do herdeiro do trono britânico, morreu aos 36 anos em Paris, no dia 31 de agosto de 1997, depois que a limusine que a levava ao lado de seu namorado, Dodi al-Fayed, bateu em um túnel enquanto tentava fugir de paparazzi que os perseguiam em motos.
A jovem tinha apenas 19 anos quando se tornou noiva de Charles, em 1981, mas o casamento fracassou. Diana culpou Camilla Parker Bowles, amante de Charles – que mais tarde se tornaria sua esposa -, pelo colapso do relacionamento.
Em um documentário planejado para coincidir com o 20º aniversário da morte de Diana, a rede Channel 4 exibirá filmagens da princesa falando sobre seu casamento durante sessões gravadas em particular com um conselheiro em discursos públicos. As imagens mostram Diana comentando sua vida sexual com Charles. “Era tão estranho. Não sei, não havia exigência para isso no caso dele”, diz Diana. “Meio que uma vez a cada três semanas. E, depois, eu segui um padrão, ele costumava ver sua dama uma vez a cada três semanas antes de nos casarmos.”
Diana também relata como abordou a rainha Elizabeth para debater seu casamento fracassado. “Ela disse: ‘Não sei o que você deveria fazer, Charles é incorrigível’. E foi isso”, contou. Ela ainda disse que o pai de Charles, o príncipe Philip, lhe havido dado permissão para ter um caso se o casamento não desse certo.
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A filmagem de Diana foi feita no Palácio de Kensington em 1992 e 1993 pelo especialista em discursos Peter Settelen. Após uma longa batalha judicial, as fitas foram entregues ao profissional.
Trechos das fitas foram exibidos nos Estados Unidos pelo canal NBC. Em 2007, a rede britânica também tentou usá-las para um documentário, mas o filme foi descartado.
Marcus Rutherford, advogado de Settelen, disse que seu cliente tentou manter as gravações em sigilo, mas que sua privacidade foi violada durante a batalha judicial. “Peter não era seu padre, médico, terapeuta ou advogado”, disse Rutherford em um comunicado por email, defendendo sua decisão subsequente de divulgá-los. “Está muito claro que a própria Diana queria que o mundo em geral soubesse as causas dos problemas de seu casamento.”