O anúncio da compra da Indústria de Produtos Alimentícios Piraquê pelo grupo M. Dias Branco ontem (29) deverá configurar um novo clã multimilionário no Brasil.
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A gigante cearense vai pagar R$ 1,55 bilhão pela Piraquê, dirigida pela família Colombo.
Celso Colombo, que fundou a Piraquê em 1950, morreu em 2012, deixando a empresa para os quatro filhos e seus herdeiros: Celso Colombo Filho, Sérgio Ometto Colombo, Eduardo Ometto Colombo e Osvaldo Ometto Colombo. Os três primeiros já atuavam na diretoria executiva da empresa, auxiliados por netos do fundador.
Líder no mercado do Rio de Janeiro, a Piraquê vinha sendo intensamente assediada por grandes grupos nos últimos anos – sobretudo depois da morte de seu fundador, em 2012.
Esta não é a primeira vez que uma empresa da família é alvo de compra: em 1967, o italiano Romeo Colombo – pai do fundador Celso Colombo e avô dos atuais diretores -, vendeu a famosa indústria de biscoitos São Luiz, da qual era um dos sócios fundadores, para o grupo suíço Nestlé.
A família fundadora da Piraquê é a dona ainda de uma corretora de seguros, de mesmo nome.
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