Os empresários norte-americanos Richard e Susan Rogel fizeram, em março deste ano, uma doação de US$ 150 milhões ao Centro de Compreensão de Câncer da Universidade de Michigan, na maior contribuição já feita ao Departamento de Medicina e uma das maiores da história da universidade. Com a iniciativa, o casal de filantropos e contribuidores de longa data da entidade tornou-se o segundo maior doador individual da instituição.
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O casal Richard e Susan têm motivações pessoais para investir em pesquisas sobre o câncer. Richard Rogel, ex-aluno da U-M e investidor, perdeu o pai para o câncer de pâncreas. Já no caso de Susan, ambos os pais morreram em função da doença há muito tempo. Além disso, sua filha, Ilene, de 50 anos, faleceu há cinco anos de uma forma agressiva de câncer de pulmão. “Os poucos tratamentos disponíveis para Ilene nos fez querer fazer mais para ajudar na luta contra a doença”, conta Richard. “É simples assim.” Eles esperam que novas pesquisas em andamento na universidade resultem em diagnóstico precoce e melhores tratamentos para a doença.
A verba vai permitir que a área de medicina de Michigan e sua cultura de pesquisa colaborativa impulsionem o tratamento do câncer. Ajudará a atrair e apoiar pesquisadores da doença de destaque de todo o mundo, incluindo os bolsistas e estagiários mais promissores, tornando a instituição um importante centro de promoção do desenvolvimento de novos líderes em pesquisa e tratamento. “Os problemas que enfrentamos hoje na área da saúde são fenomenalmente complexos. Precisamos de mentes diferentes olhando o mesmo dilema de maneiras distintas”, diz Rogel.
A verba será destinada a seis diferentes áreas: pesquisa e tecnologia pioneira em câncer, redes colaborativas, cientistas de ponta, liberdade científica, novos pesquisadores promissores e apoio à bolsa de estudos. “Esta doação traz novas e grandes oportunidades para o nosso centro de câncer aumentar drasticamente o ritmo de gerar importantes avanços neste campo”, diz Eric R. Fearon, professor de Oncologia e diretor do centro, agora renomeado como Centro Rogel de Câncer. “Seremos capazes de desenvolver e aplicar descobertas selecionadas para novas abordagens para reduzir o ônus do câncer e melhorar a qualidade de vida de pacientes com a doença e dos sobreviventes, assim como ajudar na construção das carreiras da próxima geração de pesquisadores e médicos especializados.”