Há apenas quatro dias, a empresa de exploração Shinil Group anunciou que, em 15 de julho, descobriu um navio cruzador blindado russo, Dmitri Donskoi, que naufragou na costa da Coreia do Sul em 1905. Outros relatórios revelam que a embarcação, encontrada nas proximidades da ilha de Ulleungdo, pode ter até US$ 130 bilhões em ouro a bordo.
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O navio, descoberto 434 metros abaixo da superfície do mar, era um cruzador blindado de primeira classe da frota russa do Báltico. Ele havia deixado o Mar Báltico em 1885 e navegou pelos oceanos até a sua destruição em 1905, quando a Batalha de Tsushima começou e na qual 38 navios bálticos, incluindo o Dmitrii Donskoi, e 89 embarcações japonesas entraram em guerra.
O navio russo foi procurado por muitos durante anos. Em um comunicado, o Shinil Group afirma que conseguiu obter imagens relativamente claras da popa, que tem canhões e armas de longa distância, além de metralhadoras, âncoras e armaduras de madeira. Segundo a empresa, aproximadamente um terço da popa foi atingida e o casco do navio foi severamente danificado, o que provavelmente causou o naufrágio.
Ainda que o navio pareça estar partido ao meio, o andar superior estaria “quase intocado”. A empresa coreana de exploração marinha JD Engineering lidera a equipe de exploração do Shinil Group enquanto a companhia investiga o naufrágio, que inclui um grande número de caixas de ferro. Segundo a “CNBC”, a embarcação contém 200 toneladas de ouro, além de moedas de ouro, que seriam avaliados em cerca de US$ 130 bilhões.
Relatórios afirmam que o Shinil Group usou dois submersíveis tripulados para chegar aos 1.400 pés de profundidade e pesquisar mais de perto o navio, que a empresa planeja elevar ainda neste ano. Especulações sobre o ouro atualmente refletem a possibilidade de que a embarcação carregasse toda o tesouro da frota. O Shinil Group diz que parte do ouro será devolvido ao governo russo e que parte será destinada ao financiamento de projetos turísticos, incluindo a construção de um museu para mostrar as mercadorias do navio, na Ilha Ulleungdo.
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Há apenas dois anos, a Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou que havia recuperado relíquias de um navio mercante que afundou há mais de 1.600 anos, depois de deixar o porto mediterrâneo de Cesareia. Entre os achados, estavam estátuas de metal incomuns e lâmpadas em forma de animais e de deuses do Sol e da Lua. As estátuas estavam bem preservadas, pois ficaram protegidas por bancos de areia. Além disso, mais de 40 quilos em milhares de moedas foram descobertas. As moedas mostravam a imagem do imperador Constantin (que governou o Império Romano do Ocidente e mais tarde, com a decisão de Constantino, o Grande). O valor das moedas não foi tornado público.