Albert Frère, o homem mais rico da Bélgica, com negócios no setor de aço e de petróleo, fast food e waffles, e patrimônio líquido estimado em US$ 5,8 bilhões em levantamento da FORBES, morreu ontem (3), aos 92 anos. Frère dois filhos, Gérald e Ségolène.
Frère deixou a escola aos 17 anos durante a Segunda Guerra Mundial, no início dos anos 1940, para ajudar a administrar o negócio de sucata da família, após a morte do pai. Sob sua liderança, a empresa familiar comprou sua primeira usina siderúrgica em Charleroi, a terceira maior cidade da Bélgica. Na década de 1970, Frère praticamente controlava toda a indústria do aço em Charleroi. O empresário controlaria em seguida a Compagnie Nationale a Portefeuille (CNP), empresa de investimentos privados com ativos de US$ 2,3 bilhões.
Em 1981, ele fechou parceria com a família Desmarais do Canadá para construir o fundo de investimentos Groupe Frère-Bourgeois, que por sua vez controla as holdings de investimentos Groupe Bruxelles Lambert (GBL) e a empresa canadense Power Corporation. Através da GBL, Frère tinha participações em empresas européias como a Adidas, a Pernod Ricard e a fabricante de cimento LafargeHolcim. Em maio de 2018, Frère vendeu sua participação total de 6,6% na casa de moda britânica Burberry por mais de US$ 600 milhões.
“A amizade duradoura entre as famílias Frère e Desmarais será uma das características do legado de Albert Frère”, disse a família Desmarais em um comunicado no site da Power Corporation.