O mais recente infográfico da GlobalWebIndex mostra repúdio à publicidade na internet — repúdio que leva quase metade dos consumidores a bloquear anúncios. Os bloqueios acontecem pelos seguintes motivos:
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– Grande volume de anúncios: 48%
– Anúncios irritantes ou irrelevantes: 47%
– Anúncios invasivos demais: 44%
– Anúncios com vírus ou bugs: 38%
– Rejeição a anúncios personalizados: 22%
Os pontos acima são apenas cinco dos 12 motivos pelos quais os consumidores estão fartos de publicidade. Eles não só não dão atenção aos anúncios como também têm se valido de outros caminhos, mídias e métodos para descobrir e adquirir produtos.
O caminho mais trilhado, como se pode imaginar, é o dos sites de busca (39%). Em segundo lugar, o que me surpreende, vêm os comerciais de TV (33%). O boca-a-boca é o próximo item da fila (32%), confirmando como a experiência pessoal influencia uma decisão de compra.
Em uma postagem de seu blog, Kerry O’Shea Gorgone explica como se decide por uma compra. “Sou uma consumidora inacessível. Eu não adicionei cordas de violão da Elixir à minha lista de compras por ter visto um anúncio na internet. Eu nem mesmo pensei que precisava de cordas novas — não até uma pessoa de confiança me mostrar a necessidade de renovar as cordas do violão e me falar de um jeito apaixonado dessa marca em particular. Essa pessoa me inspirou. Nenhum anúncio teria tal feito.”
Em seu post, Kerry deu conselhos não solicitados e instrutivos às marcas: não tente me bombardear com anúncios, eu não dou a mínima atenção. Não me importo com eles. O que me interessa é: você se importa comigo? Se sim, prove. Ensine sua equipe a me reconhecer, fale comigo como pessoa, me entenda. “A menos que façam uma conexão real comigo e demonstrem como fazem da minha comunidade um lugar melhor, não vou dar meu dinheiro a eles.”
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Kerry pôs o dedo no pulso da questão. As pessoas querem conexão humana, não mais anúncios que invadam seu tempo valioso. Muitos especialistas em marketing já entendem tempo e atenção como recursos escassos, que os consumidores querem proteger com aplicativos e outras ferramentas.
Ao ler a pesquisa “O surgimento do bloqueador de anúncios”, da GlobalWebIndex, você tem certeza de que o melhor modo de alcançar seu cliente não será com propagandas. Em vez de tentar impor sua marca, por que não encontrar uma maneira de incluir os clientes em seu estilo de vida? É verdade que a outra metade do público não está bloqueando anúncios, mas isso também não significa que esteja realmente lendo ou interagindo com eles.
Se você quiser outros bons conselhos, pode sintonizar o podcast ou blog da Kerry O’Shea Gorgone. Ah, e se você estiver procurando por um bom bloqueador de anúncios, a palavra é AdGuard, um dos melhores, disponível para Android e iOS.