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- Destaque: quase todos os voos da British Airways foram suspensos por 48 horas, e 4.000 pilotos realizam sua primeira greve por disputas salariais e corte de custos na companhia aérea do Reino Unido.
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- Cerca de 1.700 voos foram cancelados devido à interrupção. Dezenas de milhares de passageiros foram instruídos a não irem para os aeroportos. A companhia aérea transporta 145 mil pessoas por dia, segundo seu site.
- A British Airways trava uma disputa com seus pilotos por pagamento salarial. Os profissionais rejeitaram a oferta de aumento de 11,5% em três anos, feita em agosto. Entretanto, os sindicatos que representam outras categorias de funcionários da companhia aceitaram a proposta.
- O sindicato dos pilotos alega que seus membros devem obter uma parcela maior dos lucros da IAG, empresa controladora da BA. Somente no ano passado, a companhia aérea viu os lucros subirem 9%, para US$ 3,5 bilhões.
- O CEO da BA, Alex Cruz, diz que a empresa não cortou custos e acrescenta que a companhia aérea nunca recebeu tanto investimento. Por conta da greve, a empresa pediu desculpas aos clientes: “Infelizmente, sem detalhes sobre quais pilotos tinham a pretensão de aderir à paralisação, não tínhamos como prever quantos viriam trabalhar e quais aeronaves estariam qualificados para pilotar, por isso, não tivemos outra opção senão cancelar quase 100% dos nossos voos”.
- A medida deve custar à companhia aérea cerca de US$ 49 milhões por dia.
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- Os pilotos rejeitaram um aumento salarial de 11,5% em três anos. Segundo a companhia aérea, a remuneração dos capitães poderia chegar a US$ 246.000 por ano com o reajuste. A BA diz que a oferta foi “justa e generosa”. Outros sindicatos que representam membros da equipe, como tripulação de cabine, engenheiros e equipe de chão, aceitaram o aumento salarial. Os líderes sindicais e a empresa disseram que estão dispostos a manter conversações, mas outras paralisações serão marcadas para 27 de setembro se um acordo não for fechado.
- A companhia aérea que comemorou seu centésimo aniversário em 25 de agosto enfrenta crescente insatisfação dos clientes devido aos cortes no serviço de bordo, contratempos relacionados à TI e multa de US$ 225 milhões após hackers roubarem informações dos passageiros.
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