O dólar oscilou ao longo do pregão numa demonstração de cautela nos negócios antes da decisão do Federal Reserve sobre a taxa básica de juros nos Estados Unidos.
A taxa, conhecida como “Fed Funds”, foi mantida pela autoridade monetária norte-americana na faixa entre 1,5% a 1,75% ao ano. A manutenção dos juros ficou dentro da expectativa do mercado.
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Aqui no Brasil, o efeito do anúncio do Fed já perto do fechamento do câmbio foi uma ligeira ampliação da alta da moeda norte-americana em relação ao real. O mercado também monitora atentamente o avanço da propagação do coronavírus pelo mundo.
O dólar fechou, em relação ao real, com alta de 0,59% a R$ 4,219.
“A gente está operando ainda muito em cima do noticiário em relação ao coronavírus. Há uma expectativa muito grande em relação a qualquer manifestação da Organização Mundial da Saúde”, explica Fernando Bergallo, CEO da FB Capital.
Bergallo ainda afirma que a falta de uma fundamentação econômica em relação à disseminação da doença torna análises difíceis e investidores arredios. “Há uma percepção de que a epidemia pode contaminar o mercado de trabalho e, consequentemente, a produção. Então estamos operando na defensiva”.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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