O Ibovespa ampliou perdas na tarde de hoje (27), acompanhando o medo nos mercados globais com a disseminação do coronavírus pelo mundo. Às 14h54, horário de Brasília, o índice caía 2,74% aos 115.131 pontos.
As maiores baixas do índice eram da Eletrobras (ELET3) com recuo de 6,21% a R$ 38,22, Suzano (SUZB3) com menos 5,74% a R$ 41,35, JBS (JBSS3) que perdia 5,63% a R$ 27,65, Usiminas (USIM5) com desvalorização de 5,55% a R$ 10,22 e BR Foods (BRFS3) com queda de 5,32% a R$ 32,03.
LEIA TAMBÉM: Índices globais têm forte queda com coronavírus
As únicas altas do Ibovespa eram da Vivo (VIVT4) com avanço de 1,40% a R$ 60,78, Tim (TIMP3) com mais 1,10% a R$ 16,57, Santander (SANB11) com valorização de 0,41% a R$ 44,06 e RaiaDrogasil (RADL3) com ligeira alta de 0,02% a R$ 124,02.
As perdas nas bolsas do exterior também são expressivas. O índice norte-americano Dow Jones caía 1,22% aos 28.635 pontos e o S&P 500 recuava 1,23% aos 3.254 pontos.
O índice VIX de volatilidade das ações do S&P 500 apontou alta a 27% pela manhã e segue, agora, em torno de 17%.
Mais cedo, na Europa e na Ásia, as principais bolsas de valores encerraram negócios com queda acentuada dos índices.
No mercado de commodities, o petróleo WTI caía 2,86% a US$ 52,69 o barril, e o Brent perdia 2,80% a US$ 58,96, o barril. A forte baixa é causada pelo temor de uma queda brusca na demanda pela commodity por uma eventual crise global de contágio pelo corovírus.
Entre as commodities agrícolas, forte queda no exterior para os contratos futuros de milho, soja e trigo, com desvalorizações, pelo menos, acima de 1%.
No Brasil, os futuros agrícolas mantém quedas moderadas por conta do câmbio. “O dólar alto segura um pouco as cotações de commodities agrícolas no Brasil pelo ganho maior na exportação”, explica Leandro Paz, analista do mercado de commodities.
A exceção aqui são os futuros do café com perdas expressivas por conta da correlação com os futuros em Nova York, da Ice Futures. Os contratos para março do café arábica caíam 3,86% a US$ 123,00 a saca de 60 kg.
No mercado de câmbio, o dólar tem alta consistente na comparação com o real desde a abertura dos negócios. Às 15h13, a moeda norte-americana tinha valorização de 0,79% a R$ 4,21. O euro avançava 0,61% a R$ 4,64.
****
Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.