A bolsa brasileira registrou fortes perdas hoje (27) em que os negócios seguiram em sintonia com o exterior e o clima de aversão ao risco prevaleceu nos mercados diante da propagação do coronavírus.
O Ibovespa fechou com queda de 3,29% aos 114.481 pontos, ou seja, perdeu 3.895 em apenas um dia, já que registrou no pregão de sexta-feira (24) 118.376 em pontuação.
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As maiores baixas do índice foram da Gerdau (GGBR4) com desvalorização de 7,94% a R$ 19,95, CSN (CSNA3) com perdas de 7,78% a R$ 13,75, Gerdau Metalúrgica (GOAU4) com menos 7,51% a R$ 9,60, Via Varejo (VVAR3) com recuo de 7,33% a R$ 13,90 e Marfrig (MRFG3) que perdeu 7,27% a R$ 11,22.
Já as ações que resistiram no positivo foram da Vivo (VIVT4) com alta de 0,83% a R$ 60,44, RaiaDrogasil (RADL3) com ganhos de 0,81% a R$ 125,00, Tim (TIMP3) que avançou 0,67% a R$ 16,50, Ecorodovias (ECOR3) com mais 0,63% a R$ 19,02 e Localiza (RENT3) com valorização de 0,06% a R$ 51,44.
Nos Estados Unidos, os índices também tiveram queda expressiva. Antes, as bolsas europeias e asiáticas também haviam apontado fortes perdas.
As cotações de algumas commodities revelaram um movimento de “fuga” de investidores em busca de ativos considerados mais seguros. A onça troy do ouro subia 0,71% a US$ 1.582,74 às 18h, horário de Brasília.
O petróleo apontou baixa acentuada com temores de que uma eventual crise global pela disseminação do coronavírus reduza a demanda. O WTI e o Brent apontaram quedas perto de 3% ao longo do dia.
No mercado de câmbio, o dólar teve valorização em relação a várias moedas estrangeiras. Aqui no Brasil, fechou com alta de 0,59% a R$ 4,210 em comparação ao real para a venda.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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