Hoje (23), a Organização Mundial da Saúde decide se o coronavírus, detectado inicialmente na China, exigirá um alerta de emergência global. Se isso ocorrer, será o sexto alerta nos últimos dez anos. O coronavírus já matou 17 pessoas e infectou mais de 500 na China. Há um caso de contágio também em Washington, nos Estados Unidos.
O mercado financeiro está atento e pode dar início a um forte movimento de vendas em uma situação de aversão ao risco que pode ser desencadeada pela avaliação a ser divulgada pela OMS.
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Por enquanto, ativos considerados seguros e que, geralmente, sinalizam uma “fuga” de investidores, não apresentam grande alteração. São os casos do ouro, petróleo e dólar, todos com variações dentro do habitual.
No entanto, os índices de ações chineses tiveram perdas acentuadas no pregão desta quinta-feira, com Hang Seng em baixa de 1,52% aos 27.909 pontos, Shenzhen com recuo de 3,52% aos 10.681 pontos e Shanghai Composite com desvalorização de 2,75% aos 2.976 pontos.
No Japão, o índice Nikkei perdeu 0,98% aos 23,795 pontos e o Kospi da Coreia fechou com menos 0,93% aos 2.246 pontos.
Na Europa, as bolsas operam com tendências mistas, sem sobressaltos. Da mesma maneira, seguem os índices futuros nos EUA.
Ao contrário do início da semana, a agenda econômica para o dia é carregada. Os investidores no mundo aguardam a decisão sobre juros do Banco Central Europeu e, aqui no Brasil, a inflação medida pelo IPCA-15, que pode dar uma ideia sobre como o Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, pode decidir sobre a nossa taxa básica de juros. A chamada Taxa Selic está em 4,5%.
Nos EUA, haverá o anúncio de muitos dados sobre a economia. Entre eles, indicadores antecedentes e pedidos de auxílio desemprego.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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