Com a agenda de indicadores econômicos esvaziada para hoje (21), as atenções serão voltadas aos acontecimentos durante o Fórum Econômico Mundial que acontece em Davos, na Suíça, onde líderes mundiais discutem, este ano, o crescimento sustentável da economia.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já desembarcou para o encontro, enquanto enfrenta uma nova etapa do processo de seu impeachment na Câmara dos Representantes norte-americana. Ele responde por abuso de poder ao pedir à Ucrânia investigações sobre o rival político, o democrata Joe Biden, além de obstrução de investigação do congresso.
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No Brasil, os investidores aguardam o discurso de Paulo Guedes, Ministro da Economia, que representa o Brasil em Davos, e alguma sinalização sobre medidas para o país. Declarações recentes sobre o dólar alto e os juros baixos, segundo ele condições “normais” da economia atual, mexeram com o mercado de câmbio, forçando a alta da moeda norte-americana em relação ao real.
Ontem, na renda variável, mesmo sem a referência das bolsas dos EUA fechadas pelo feriado de Martin Luther King, o pregão brasileiro foi agitado por dados positivos de varejo na capital paulista e pelo vencimento de opções sobre ações. O Ibovespa oscilou perto da estabilidade durante todo o pregão, mas avançou no final e superou máxima histórica aos 118.861 pontos.
Na Ásia, as bolsas encerraram a terça-feira com queda. Índice Nikkei (Japão) fechou com perdas de 0,91% aos 23.864 pontos, Kospi (Coreia) teve baixa de 1,01% aos 2.239 pontos e Shanghai Composite (China) recuou 1,41% aos 3.052 pontos. Na Europa, os índices das principais bolsas de valores também seguem no negativo, assim como os índices futuros dos EUA.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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