Os mercados globais voltam a ficar estressados hoje (31) com notícias sobre o avanço do coronavírus pelo mundo. Segundo informações oficiais, o número de casos de contágio em diferentes países já atinge 10 mil.
Ontem, a Organização Mundial da Saúde declarou situação de emergência de saúde pública de interesse internacional devido à propagação do novo vírus. As bolsas reagiram positivamente ao final dos negócios, num comportamento de curta duração.
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Ativos considerados seguros em circunstâncias de crise voltam a ser muito procurados pelos investidores, apresentando alta. Exemplos são os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasuries.
Outro ativo procurado em momentos de aversão ao risco é o ouro, que tinha valorização de 0,38% a US$ 1.579,70, a onça troy, pela manhã.
A cotação do barril do petróleo volta a ter queda. O WTI perdia 0,85% a US$ 52,45 e o Brent caía 2,69% a US$ 57,54. Esta desvalorização vem da expectativa de redução na demanda pela commodity diante de uma epidemia da doença causada pelo coronavírus.
No mercado acionário, as bolsas asiáticas tiveram queda com exceção do Nikkei (Japão) que avançou 0,99% aos 23.205 pontos. O índice Kospi (Coreia) recuou 1,35% aos 2.119 pontos e o Hang Seng (Hong Kong) caiu 0,52% aos 26.312 pontos. As bolsas chinesas seguem fechadas até 3 de fevereiro pelo feriado do Ano Novo Lunar.
Na Europa, as principais bolsas têm queda e os índices futuros dos EUA também seguem negativos.
Além das preocupações com a disseminação do coronavírus e a atenção ao noticiário com novas informações, o investidor também terá uma agenda de indicadores carregada neste encerramento de semana.
No Brasil, a divulgação de Taxa de desemprego, Inflação ao produtor, Dívida líquida x PIB e Superávits primário e nominal.
Nos EUA, anúncio de dados de Índice de custo de emprego, Renda pessoal e Gastos pessoais.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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