Os mercados globais hoje (5) seguem o movimento de recuperação de véspera, confiantes nas medidas de contenção do coronavírus adotadas pela China e outros países onde foram detectados casos de contágio. A doença já matou mais de 500 pessoas, segundo autoridades chinesas.
As bolsas asiáticas registraram altas, com Nikkei (Japão) encerrando com valorização de 1,02% aos 23.319 pontos, Kospi (Coreia) com ganhos de 0,36% aos 2.165 pontos, Shanghai Composite (China) que avançou 1,25% aos 2.818 pontos, Shenzen (China) com mais 2,14% aos 10.305 pontos e Hang Seng (Hong Kong) que subiu 0,42% aos 26.786 pontos.
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Na Europa, as principais bolsas têm altas consistentes. Já os índices futuros nos Estados Unidos apresentam tendências mistas.
O mundo acompanha as prévias das eleições presidenciais norte-americanas, a repercussão do tradicional discurso do Estado da União feito ontem pelo presidente Donald Trump, além dos desdobramentos do processo de impeachment do Congresso contra ele.
Entre as commodities, o petróleo tem alta expressiva próxima a 3% tanto para o WTI, quanto para o Brent. A onça troy do ouro oscila perto da estabilidade.
Aqui no Brasil, os negócios terão o impacto da venda de ações da Petrobras pelo BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, dentro de seu programa de desinvestimento de 9,86% das ações ON da estatal, num total de 611,8 milhões de ações. A oferta será simultânea na B3 e na Bolsa de Nova York, e a expectativa é que levante um capital de R$ 23 bilhões, com compras na mira de investidores estrangeiros.
Ainda nesta quarta-feira, o mercado aguarda a decisão do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, sobre a taxa básica de juros. O anúncio deve ocorrer após o encerramento dos negócios na bolsa brasileira. Atualmente, a taxa Selic está em 4,5% ao ano e a maioria dos analistas acredita que o BC irá decidir por um corte de, pelo menos, 0,25 ponto percentual.
Na agenda de divulgação de balanços corporativos, foi a vez do Bradesco anunciar seus resultados para o quarto trimestre, fechando os números de 2019. O banco reportou um lucro líquido recorde de R$ 25,887 bilhões no ano passado, num aumento de 20% em relação ao exercício de 2018, quando obteve R$ 21,564 bilhões.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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