Os mercados globais têm hoje (10) mais um dia de pessimismo com a situação da disseminação do coronavírus. A doença já matou mais de 900 pessoas na China, segundo informações oficiais, e o número de infectados passa de 40 mil.
É pelas redes sociais, a partir de vídeos gravados por moradores das cidades chinesas mais atingidas pelo surto, que o mundo passa a ter ideia da dimensão da propagação do novo vírus e do impacto econômico no país asiático.
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Lá, a indústria e o setor de serviços voltam a funcionar parcialmente, enquanto as principais empresas de análises do mundo reveem suas projeções para o PIB, Produto Interno Bruto e demais indicadores chineses e, consequentemente, como os países parceiros da China no comércio internacional serão afetados.
O forte impacto na economia brasileira, de acordo com especialistas, já é uma certeza para o primeiro trimestre de 2020.
Na Ásia, os principais índices fecharam em queda, com Nikkei (Japão) em baixa de 0,60% a R$ 23.686 pontos, Kospi (Coreia) com recuo de 0,49% aos 2.201 pontos e Hang Seng (Hong Kong) com menos 0,59% aos 27.241 pontos.
Na China, bolsas descoladas com Shanghai Composite em alta de 0,51% aos 2.890 pontos e Shenzhen com valorização de 1,10% aos 10.728 pontos.
Na Europa, os principais índices do mercado acionário têm queda. Nos Estados Unidos, antes da abertura das bolsas para os negócios à vista, os índices futuros oscilam perto da estabilidade.
No Brasil, a temporada de divulgação de balanços corporativos traz hoje os resultados do Itaú Unibanco e do BB Seguridade.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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