O principal índice da bolsa brasileira mantém a alta após uma abertura em sintonia com o melhor ânimo nas bolsas estrangeiras. Os investidores sentem-se mais seguros após a divulgação de novos dados sobre o avanço do coronavírus.
Segundo o governo da China, a doença já matou 1.113 pessoas e infectou, até agora, 44.653. A notícia mais animadora é que a taxa de mortalidade teve uma desaceleração de 22% desde a última contagem.
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Às 10h53, horário de Brasília, o Ibovespa subia 0,57% aos 116.030 pontos.
Entre os destaques de alta, as ações da operadora de telefonia Tim após a divulgação do balanço do ano passado. No quarto trimestre, a companhia registrou lucro líquido de R$ 756 milhões, obtendo uma alta de 28,7% em relação ao mesmo período de 2018. O Ebtida (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 8% a R$ 1,967 bilhão, excluindo os efeitos das normas contábeis IRFS 9, 15 e 16. A receita líquida da companhia subiu 2,9% a R$ 4,587 bilhões.
As ações TIMP3 tinham valorização de 3,99% a R$ 17,48.
Ainda na lista das principais altas do Ibovespa, Cielo (CIEL3) com ganhos de 6,59% a R$ 7,60, CSN (CSNA3) com avanço de 3,46% a R$ 10,12, Gerdau Metalúrgica (GOAU4) com mais 2,95% a R$ 10,12 e Eletrobras (ELET3) que subia 2,61% a R$ 35.72.
As maiores baixas do índice eram da Ambev (ABEV3) com recuo de 1,01% a R$ 16,63, Lojas Renner (LREN3) que perdia 0,96% a R$ 55,95, Hypera (HYPE3) com menos 0,93% a R$ 38,29, Localiza (RENT3) com desvalorização de 0,85% a R$ 53,64 e IRB (IRBR3) que caía 0,78% a R$ 34,38.
Mais cedo, os investidores acompanharam a divulgação de dados de varejo no Brasil pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Segundo o órgão, o setor teve recuo de 0,1% em dezembro.
O indicador veio abaixo do esperado pelo mercado e leva a uma nova percepção de que o Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, pode rever sua postura explicitada na semana passada de manter os juros básicos por um período mais prolongado. Com o consumo desaquecido, o mercado já aposta em mais um corte da Taxa Selic ainda em 2020.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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