Os participantes do mercado chamam o comportamento de hoje (11) na bolsa brasileira de “correção”. Isso quer dizer que as baixas expressivas dos últimos pregões pelos temores com o coronavírus deixaram os ativos aqui com preços atraentes que foram aproveitados pelos investidores ao longo do dia.
O Ibovespa fechou com valorização de 2,49% aos 115.370 pontos.
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Outro motivo de ânimo para os negócios foi a alta na cotação dos futuros de minério de ferro na China, apesar do surto de coronavírus. As ações de companhias brasileiras dos setores de mineração e siderurgia responderam com ganhos acentuados.
As ações da Vale (VALE3) subiram 3,70% a R$ 52,05, em dados preliminares antes do fechamento.
Na lista das maiores altas do índice, B2W (BTOW3) com ganhos de 7,34% a R$ 70,60, Usiminas (USIM5) com valorização de 6,78% a R$ 9,92, Natura (NTCO3) com mais 6,27% a R$ 47,80, Cosan (CSAN3) que subiu 6,08% a R$ 83,70 e Gol (GOLL4) com avanço de 5,97% a R$ 36,20.
As principais quedas do Ibovespa foram da Cielo (CIEL3) com menos 1,66% a R$ 7,12, Carrefour (CRFB3) que perdeu 0,45% a R$ 22,05, BR Foods (BRFS3) que caiu 0,19% a R$ 30,90, Eletrobras (ELET6) com desvalorização de 0,08% a R$ 37,35 e Hering (HGTX3) com menos 0,04% a R$ 24,51.
Outro destaque do dia foram as ações do Itaú Unibanco, que subiram mais de véspera, mas ainda responderam bem aos números da instituição divulgados ontem à noite, após o fechamento da bolsa.
As ações ITUB4 avançaram 2,56% a R$ 35,16 no encerramento dos negócios.
O banco anunciou um lucro líquido de R$ 28,3 bilhões em 2019. No quarto trimestre do ano passado, a instituição obteve um lucro líquido recorrente (que exclui fatores alheios à operação) de R$ 7,296 bilhões, o que representa uma alta de 12,6% na comparação com o mesmo período de 2018.
O Itaú Unibanco ainda informou que o IPO da XP Investimentos na Nasdaq, em novembro do ano passado, rendeu à instituição R$ 1,974 bilhão.
Pela manhã, os investidores acompanharam a divulgação da ata da última reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, quando a taxa básica de juros foi cortada em 0,25 ponto percentual para 4,25% ao ano.
Segundo avaliação feita pelo mercado das informações presentes na ata do Copom, a perspectiva é de manutenção de juros no Brasil (Taxa Selic) no longo prazo.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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