As bolsas chinesas voltam a operar hoje (3) após o recesso pelo feriado de Ano Novo Lunar e as quedas são fortes, num movimento de correção com as perdas expressivas nos mercados globais no período em que estiveram fechadas devido à propagação do coronavírus.
O índice Shanghai Composite caiu 7,72% aos 2.746 pontos e o Shenzhen perdeu 8,45% aos 9.779 pontos.
LEIA TAMBÉM: Ibovespa encerra janeiro negativo
No restante do mercado asiático, o Nikkei (Japão) foi exceção com queda forte de 1,01%.
Demais índices da Ásia demonstraram cautela dos investidores, com Hang Seng (Hong Kong) com alta de 0,17% aos 26.356 pontos e Kospi (Coreia) com ligeira baixa de 0,01% aos 2.118 pontos.
Na Europa, as bolsas operam até o momento com menor estresse e índices em altas moderadas.
Os índices futuros do mercado norte-americano também têm valorização.
No mercado de commodities, a tensão foi reduzida da mesma maneira neste início de semana.
O petróleo, no entanto, merece atenção pela mobilização da OPEP, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, discutindo uma solução para a queda no preço do barril da commodity em função de uma eventual baixa na demanda pela disseminação do coronavírus.
Além do foco no noticiário sobre a propagação da doença pelo mundo, os investidores terão uma agenda de indicadores econômicos bem carregada nesta semana. Hoje, haverá a divulgação de dados de Produção industrial e Balança comercial semanal no Brasil e, nos Estados Unidos, Gastos de construção e dados da Indústria de manufaturados.
Na quarta-feira, o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, terminará sua reunião de dois dias com o anúncio da decisão sobre a taxa básica de juros no Brasil. Atualmente, a Taxa Selic está em 4,5% ao ano.
****
Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.