As ruas das cidades espanholas ficaram estranhamente silenciosas hoje (16), quando o silêncio só era interrompido por alto-falantes da polícia instruindo as pessoas a irem para casa, e os espanhóis passaram seu primeiro dia útil sob interdição decretada por causa da epidemia de coronavírus.
Os 47 milhões de habitantes do país estão sob uma interdição parcial desde a noite de sábado, só tendo permissão de sair de casa para trabalhar, comprar alimento e ir a uma farmácia ou hospital.
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Mais de 1.000 soldados foram mobilizados em 14 cidades de toda a nação para ajudar a cumprir a interdição, orientando as pessoas a irem para casa a menos que tenham um bom motivo para estar fora. Especialistas do Exército borrifaram desinfetante nas estações de trem.
“Se os espanhóis levarem as medidas a sério, começaremos a ver resultados em cerca de três a quatro dias”, disse o coordenador de emergências de saúde, Fernando Simon, a jornalistas, anunciando que o total oficial de mortes causadas pelo coronavírus subiu para 297 nesta segunda-feira e que há 8.744 casos confirmados de infecção.
A Espanha tem o quarto maior número de casos relatados de coronavírus no mundo, atrás de China, Itália e Irã.
O governo intensificou o isolamento do país mais um grau na tarde desta segunda-feira, quando o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, ordenou controles nas fronteiras terrestres.
Só espanhóis, estrangeiros que moram na Espanha, diplomatas, trabalhadores que atravessam a divisa e pessoas que podem justificar uma exceção de emergência poderão ingressar, disse.
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