A bolsa paulista experimentava mais uma sessão volátil hoje (3), conforme o mercado continua monitorando notícias sobre o surto de coronavírus e ações de governos e bancos centrais para atenuar o efeito no crescimento global, com BRF também sob os holofotes após resultado trimestral.
Às 11:47, o Ibovespa caía 0,29 %, a 106.313,45 pontos. Até o momento, o principal índice de ações da B3 já oscilou da mínima de 106.266,42 pontos à máxima de 107.216,06 pontos. O volume financeiro era de R$ 5,481 bilhões.
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Ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G7 disseram hoje que usarão todas as ferramentas econômicas apropriadas para alcançar um crescimento forte e sustentável e se proteger contra os riscos negativos do coronavírus, em meio a temores de recessão global.
As taxas dos títulos da dívida norte-americana já refletiam uma possibilidade de corte no custo do dinheiro nos Estados Unidos neste mês.
“Com o clima de corte de juros, muita gente está voltando com a estratégia de comprar bolsa e comprar dólar”, afirmou o gestor Alfredo Menezes, da Armor Capital, no Twitter.
Para o chefe de renda variável e estratégia global de ações do Julius Baer, Patrik Lang, o coronavírus é um choque externo temporário, e esses choques diferem das recessões tradicionais, onde os desequilíbrios econômicos precisam ser ajustados e tendem a ser dolorosos e demorados.
“Continuamos argumentando que o choque da semana passada (que derrubou as bolsas nos EUA) será temporário e que o ‘sell-off’ provavelmente dará lugar a uma recuperação em forma de V nos próximos meses”, afirmou em nota a clientes.
Agentes financeiros estão e olho na ‘Super Terça” nos Estados Unidos, quando 14 Estados e um território realizam as primárias podem indicar melhor qual pré-candidato presidencial democrata os eleitores preferem para desafiar o presidente republicano Donald Trump em novembro.
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