Pacientes que tiveram diagnósticos positivos do novo coronavírus depois de se recuperarem de uma primeira infecção parecem transmitir bem menos a doença da segunda vez, disseram autoridades de saúde da Coreia do Sul hoje (22).
Embora a tendência de casos novos no país continue declinando, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) começou a investigar um número crescente de pessoas que recebem diagnósticos positivos depois de se recuperarem.
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Mais de 180 de tais casos já foram relatados até agora, mas não se conhece nenhum que tenha infectado outros.
Inicialmente, as autoridades médicas sul-coreanas realizaram testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) em casos suspeitos.
Mas ao investigar pessoas que parecem ter sofrido uma recaída depois de se recuperaram da Covid-19, o KCDC retira culturas do vírus, um processo que demora mais de duas semanas até resultados confiáveis se tornarem evidentes.
Até agora, há exames de cultura para 39 casos, mas todos os seis finalizados por enquanto foram negativos.
“Isto significa que o vírus nos casos de recaída têm pouca ou nenhuma transmissibilidade”, disse o diretor do KCDC, Jeong Eun-kyeong, em um briefing.
Jeong refutou a ideia de substituir exames de PCR por exames de cultura para determinar se um paciente se recuperou totalmente por causa do tempo e dos recursos que eles exigem.
O KCDC disse que ainda está examinando por que alguns pacientes ainda dão resultado positivo depois da recuperação.
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Entre as principais possibilidades estão novas infecções, uma recaída ou exames imprecisos, dizem especialistas, e Jeong disse que o vírus pode ter sido “reativado”, ao invés de os paciente terem sido infectados novamente.
O KCDC relatou hoje 11 casos novos de coronavírus, o que elevou o total de infecções a 10.694. O número diário de casos novos ficou na casa dos 10 nos últimos cinco dias.
O número total de mortes está em 238.
Depois de enfrentar o primeiro grande surto fora da China, a Coreia do Sul tem conseguido manter a epidemia sob controle sem grandes transtornos graças a uma campanha maciça de exames e a um rastreamento intenso de contatos. (Com Reuters)
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