A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) abriu caminho hoje (15) para um debate global sobre os princípios básicos para se determinar como os humanos viverão e trabalharão na Lua, ao divulgar as principais diretrizes de um pacto de exploração lunar batizado de Acordos de Ártemis.
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Os acordos pretendem estabelecer “zonas de segurança” que cercariam as bases lunares futuras para evitar o que a Nasa classificou como “interferência danosa” de países ou empresas rivais operando com grande proximidade.
Eles também permitiriam que as empresas possuíssem os recursos lunares que extraem, um elemento crucial para que os prestadores de serviço da Nasa convertam a água gelada da lua para combustível de foguetes ou extraiam minerais lunares para construir plataformas de aterrissagem.
“Através dos Acordos de Ártemis, esperamos que o futuro se pareça muito mais com ‘Star Trek’ e muito menos com ‘Star Wars'”, disse Mike Gold, administrador-associado da Nasa para relações internacionais, ao comentar a linguagem sobre a mineração da lua.
Os acordos são uma parte essencial do esforço da agência para cortejar aliados para seu plano de estabelecer uma presença de longo prazo na superfície lunar em consonância com seu programa lunar Ártemis.
O arcabouço será usado como um incentivo para as nações aderirem às normas norte-americanas de comportamento no espaço, disse o administrador da Nasa, Jim Bridenstine, à Reuters.
(com Reuters)
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