A Novavax, uma empresa de biotecnologia focada no desenvolvimento de vacinas contra doenças infecciosas, anunciou ontem (25) que está iniciando um ensaio clínico de fase 1 da sua candidata à vacina contra a Covid-19 na Austrália. Os resultados são esperados para julho de 2020.
“Administrar nossa vacina nos primeiros participantes deste ensaio clínico é uma conquista significativa, de modo a nos aproximar um pouco mais do suprimento da necessidade fundamental de um método preventivo eficiente na luta contra a pandemia global de Covid-19”, disse Stanley C. Erck, CEO e presidente da empresa, em um comunicado.
VEJA MAIS: Novavax recebe doação de US$ 388 milhões para desenvolver vacina contra o coronavírus
A Novavax, com sede em Maryland, nos EUA, é uma das várias empresas de biotecnologia que estão na corrida para desenvolver uma vacina contra o SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19. Duas outras empresas, Moderna e BioNTech (em parceria com a Pfizer), já iniciaram testes clínicos desses produtos.
Shi Zhengli, vice-diretora do Instituto de Virologia de Wuhan, disse em uma entrevista na “China Global Television Network” que os novos vírus que têm sido descobertos, como o coronavírus, são “apenas a ponta do iceberg” e que a cooperação internacional é necessária para prevenir futuras epidemias.
No entanto, essas outras duas empresas estão desenvolvendo vacinas de mRNA, um novo tipo que ainda não teve sua eficiência comprovada. Embora existam vários candidatos a produtos desta categoria, nenhum foi aprovado ainda para entrar no mercado. Essas vacinas usam o mRNA a fim de estimular o corpo a produzir cópias da “proteína de pico” do coronavírus, a fim de estimular uma resposta imune.
Por outro lado, a Novavax está desenvolvendo um método preventivo de “subunidade” –que envia cópias da proteína de pico do vírus diretamente para o corpo a fim de estimular a imunidade. Esta é uma tecnologia de vacina estabelecida atualmente já sendo usada contra doenças como HPV, hepatite B e herpes zoster.
Durante o teste, 130 pessoas saudáveis entre 18 e 59 anos serão submetidas a um estudo controlado randomizado. Alguns participantes receberão um placebo, enquanto outros receberão a vacina candidata da Novavax. O procedimento testará duas dosagens diferentes do produto e também doses com e sem adjuvante –um composto que pode ajudar a aumentar a resposta imune de uma vacina. Se os resultados forem positivos, a empresa diz que passará imediatamente para a próxima fase de testes em locais ao redor do mundo.
No mês passado, a Novavax anunciou que receberá até US$ 388 milhões da Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi, na sigla em inglês) para ajudar no desenvolvimento e fabricação da vacina. Isso foi baseado no sucesso que sua candidata obteve em modelos animais, e a empresa diz que parte desse financiamento será usado para apoiar os próximos testes de ensaios clínicos. A outra parcela será destinada principalmente à fabricação. A companhia afirma ainda que pretende ter 100 milhões de doses prontas até o final deste ano e um bilhão até o final de 2021.
“Nosso investimento na Novavax nos permite focar na fabricação paralelamente ao desenvolvimento clínico da vacina”, disse o CEO da Cepi, Richard Hatchett, em um comunicado. “Assim, se o produto for comprovado como seguro e eficaz, poderemos disponibilizar doses para quem precisar sem demora.”
A Novavax, uma empresa de biotecnologia focada no desenvolvimento de vacinas contra doenças infecciosas, anunciou ontem (25) que está iniciando um ensaio clínico de fase 1 da sua candidata à vacina contra a Covid-19 na Austrália. Os resultados são esperados para julho de 2020.
“Administrar nossa vacina nos primeiros participantes deste ensaio clínico é uma conquista significativa, de modo a nos aproximar um pouco mais do suprimento da necessidade fundamental de um método preventivo eficiente na luta contra a pandemia global de Covid-19”, disse Stanley C. Erck, CEO e presidente da empresa, em um comunicado.
A Novavax, com sede em Maryland, nos EUA, é uma das várias empresas de biotecnologia que estão na corrida para desenvolver uma vacina contra o SARS-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19. Duas outras empresas, Moderna e BioNTech (em parceria com a Pfizer), já iniciaram testes clínicos desses produtos.
Shi Zhengli, vice-diretora do Instituto de Virologia de Wuhan, disse em uma entrevista na “China Global Television Network” que os novos vírus que têm sido descobertos, como o coronavírus, são “apenas a ponta do iceberg” e que a cooperação internacional é necessária para prevenir futuras epidemias.
No entanto, essas outras duas empresas estão desenvolvendo vacinas de mRNA, um novo tipo que ainda não teve sua eficiência comprovada. Embora existam vários candidatos a produtos desta categoria, nenhum foi aprovado ainda para entrar no mercado. Essas vacinas usam o mRNA a fim de estimular o corpo a produzir cópias da “proteína de pico” do coronavírus, a fim de estimular uma resposta imune.
Por outro lado, a Novavax está desenvolvendo um método preventivo de “subunidade” –que envia cópias da proteína de pico do vírus diretamente para o corpo a fim de estimular a imunidade. Esta é uma tecnologia de vacina estabelecida atualmente já sendo usada contra doenças como HPV, hepatite B e herpes zoster.
Durante o teste, 130 pessoas saudáveis entre 18 e 59 anos serão submetidas a um estudo controlado randomizado. Alguns participantes receberão um placebo, enquanto outros receberão a vacina candidata da Novavax. O procedimento testará duas dosagens diferentes do produto e também doses com e sem adjuvante –um composto que pode ajudar a aumentar a resposta imune de uma vacina. Se os resultados forem positivos, a empresa diz que passará imediatamente para a próxima fase de testes em locais ao redor do mundo.
No mês passado, a Novavax anunciou que receberá até US$ 388 milhões da Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi, na sigla em inglês) para ajudar no desenvolvimento e fabricação da vacina. Isso foi baseado no sucesso que sua candidata obteve em modelos animais, e a empresa diz que parte desse financiamento será usado para apoiar os próximos testes de ensaios clínicos. A outra parcela será destinada principalmente à fabricação. A companhia afirma ainda que pretende ter 100 milhões de doses prontas até o final deste ano e um bilhão até o final de 2021.
“Nosso investimento na Novavax nos permite focar na fabricação paralelamente ao desenvolvimento clínico da vacina”, disse o CEO da Cepi, Richard Hatchett, em um comunicado. “Assim, se o produto for comprovado como seguro e eficaz, poderemos disponibilizar doses para quem precisar sem demora.”
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