Ana Raia trabalhou como designer gráfica e foi professora de ioga. Mas encontrou o sucesso profissional e um propósito como coach, função que exerce há 11 anos. “Tudo o que aprendi e vivi nas outras profissões está em meu atual repertório”, explica. Da publicidade, ela trouxe “o bônus e o ônus do ego”. Da ioga veio sua busca pelo autoconhecimento (passou 18 anos praticando e ensinando). Junte-se a isso a prática da meditação com o médico, escritor e pensador indiano Deepak Chopra.
Ana Raia falou sobre a importância do coaching, como combater o estresse nestes tempos de pandemia e deu dicas para mulheres que desejam se desenvolver pessoal e profissionalmente, com propósito e sucesso.
Por que ter um coach?
Em um mundo incerto, volátil, complexo e sem controle, encontraremos cada vez mais adversidades e obstáculos inéditos. Lidar com o imprevisível, se reinventar e se adaptar serão constantes em nossas vidas. Um processo de coaching ajuda a alcançar seus objetivos gastando menos tempo e menos energia. Expande a consciência, gera crescimento e desenvolve novas habilidades.
A pandemia vai acelerar a empatia com o próximo?
Acredito que essa terrível pandemia pode trazer para a realidade discursos e ideias urgentes que estavam sendo ensaiados. Vai ser assim de maneira macro? Não. Porque mudança é uma escolha individual. As diferenças sociais continuam gritantes no Brasil, mas vemos agora uma atenção potencializada da iniciativa privada: nunca se dividiu tanto por meio da filantropia como agora. A ideia do coletivo ganhou corpo e ação.
Existe algum exercício para amenizar o estresse que estamos enfrentando?
É possível – e muito importante – diminuir a frequência do estresse porque ele dispara hormônios como cortisol e adrenalina, que roubam nossa vitalidade, diminuem nossa imunidade e roubam nossa performance cognitiva. Escolha ao menos três das seguintes sugestões:
1) pense nas questões que o estressam e foque nas que você pode transformar e controlar;
2) cultive emoções positivas como a gratidão, a compaixão e a apreciação;
3) produza endorfina através de exercícios físicos para ganhar equilíbrio e paz;
4) pratique a autocompaixão: seja gentil com você da mesma forma que é gentil com os outros;
5) conecte-se com sua fé, do seu jeito: medite ou reze durante o banho, lavando louça, observando o céu;
6) experimente o estado de “flow”: abstrai o mundo ao redor por alguns instantes (pode ser durante uma prática intelectual, física ou artesanal);
7) entre em contato com a natureza, sinta-se parte de algo maior;
8) pratique mindfulness: foque totalmente no que estiver fazendo.
O que diria para mulheres que buscam propósito e sucesso pessoal e profissional?
Em primeiro lugar, liberte-se dos arquétipos e da validação pessoal pelo olhar alheio. Inclua a autocompaixão e o amor próprio em sua vida. A vida é a travessia (com suas adversidades, críticas, desconfortos e erros) e não o momento em que alcançamos nossos objetivos. Nada é mais importante do que atravessá-la com gentileza, leveza, amor e humor. Em segundo lugar, dedique-se ao autoconhecimento. Depois de separar quem você é daquilo que esperam que você seja, é hora de conhecer a si mesma: descobrir forças, talentos, competências e dificuldades, necessidades e desejos, paixões e ódios, crenças prósperas e limitantes. Explore sua luz e sua sombra e então defina suas escolhas. Por fim, não seja uma fortaleza, mas um portal. Pratique a flexibilidade. Explore possibilidades sem a pressão de acertar de primeira.
Dress code: por dentro e por fora
Combate com Sabor e Dignidade
Ela é chef com formação em Paris e dirige o próprio restaurante em São Paulo, o Isla Café, ao lado do marido, Marcus Ozi. Lá promove o encontro de influências do Oriente Médio e mexicanas: “É o Oriente México”, brinca. Mas, em tempos de quarentena, Izadora Dantas colocou panelas e caçarolas a serviço de uma causa maior: “Cozinheira está na linha de frente do combate”. Ela se refere à Cozinha de Combate, um programa de ação social que teve início em seu restaurante um dia depois de as autoridades decretarem o fechamento do comércio na cidade e que tem o objetivo de fornecer refeições a pessoas em situação de rua e famílias em diversas comunidades paulistanas. O movimento espontâneo foi crescendo, reuniu outro cinco restaurantes, voluntários e produtores de alimentos orgânicos. Até o fechamento desta coluna, no final de maio, a Cozinha de Combate havia atendido oito comunidades e 2.500 pessoas desde o início da quarentena. A Cozinha de Combate trabalha em conjunto com o Por Nossa Conta, dedicado à distribuição de cestas básicas, produtos de higiene e limpeza e agasalhos.
Para contribuir, acesse @isla-cafe ou @por_nossa_conta e clique no link na bio, abacashi.com.
Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle
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