Em meio à retomada do agrupamento de pessoas à medida que as paralisações são suspensas gradualmente pelo mundo, especialistas de saúde alertam para que a população continue a se distanciar socialmente e leve em consideração outras medidas de segurança pública a fim de impedir a propagação do vírus. Atualmente, existem mais de 6,4 milhões de casos de coronavírus globalmente, 380.764 mortes e mais de 3 milhões de indivíduos recuperados, segundo dados agregados pela Universidade Johns Hopkins.
De acordo com uma revisão de estudos sobre as transmissões de Covid-19, publicada na revista médica “The Lancet” na segunda-feira (1), a melhor maneira de evitar a infecção é manter pelo menos 1 metro de distância e usar máscaras faciais, bem como a proteção para a área dos olhos. “Nossas descobertas são as primeiras a sintetizar todas as informações diretas sobre Covid-19, Sars e MERS e fornecem as melhores evidências atualmente disponíveis sobre o uso ideal dessas medidas simples e comuns para ajudar a ‘achatar a curva'”, disse o colíder da pesquisa, Holger Schünemann, da Universidade McMaster, no Canadá, ao portal “Market Watch”.
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Uma vez que o vírus é mais comumente espalhado por gotículas, liberadas quando as pessoas tossem ou falam alto, isso significa que os indivíduos que se juntam em protestos e já se reúnem em bares, parques e praias –onde é permitido–, sem distanciamento social, estão colocando os outros e a si em risco.
Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas e membro da força-tarefa da Casa Branca, criada para gerenciar a pandemia, já havia alertado repetidamente contra a reabertura da economia no país de forma muito rápida, já que a medida poderia causar uma nova alta nas taxas de infecção e mortalidade. Como observado pelo médico, o número de norte-americanos com casos confirmados de coronavírus subiu para mais de 1,8 milhão na última atualização feita pela Universidade Johns Hopkins, em meio à aglomeração de pessoas em protestos sobre a morte de George Floyd, que ocorreu na semana passada, e em outros espaços.
Fauci disse ao site de notícias de saúde “Stat” que não está mais em contato frequente com o presidente Donald Trump, já que as reuniões da unidade não acontecem com a mesma frequência. “Como você provavelmente notou, os encontros da força-tarefa não ocorrem com tanta frequência ultimamente. E certamente minhas reuniões com o presidente diminuíram drasticamente”, disse ele ao portal.
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