A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou hoje (18) a realização de testes clínicos em estágio avançado com a potencial vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Janssen, a unidade farmacêutica da Johnson & Johnson, informou o órgão regulador em nota.
De acordo com a Anvisa, os testes com a candidata a vacina Ad26.COV2.S em Fase 3, a última antes do registro, serão feitos no Brasil com 7 mil voluntários distribuídos nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.
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A potencial vacina da Johnson & Johnson é composta de um vetor de adenovírus constituído para codificar a proteína do novo coronavírus, que causa a Covid-19. No total, os testes com a candidata a imunizante serão feitos com 60 mil voluntários em todo o mundo.
“O estudo Fase 1/2 com a vacina candidata foi iniciado em julho de 2020 nos EUA e Bélgica. O ensaio clínico Fase 3 aprovado será conduzido em etapas e cada etapa só será iniciada se os resultados que estiverem disponíveis no momento, obtidos do estudo de Fase 1/2 e do próprio estudo de Fase 3, sejam satisfatórios para continuidade do estudo”, disse a Anvisa em nota.
Este é o quarto estudo clínico de uma potencial vacina contra a Covid-19 autorizado pelo órgão regulador.
Antes, a Anvisa já havia autorizado os testes com a candidata desenvolvida em parceria entre a Universidade de Oxford, no Reino Unido, e a farmacêutica britânica AstraZeneca –que está sendo testada em estudo liderado pela Universidade Federal de São Paulo; a candidata a imunizante da chinesa Sinovac –testada em estudo do Instituto Butantan; e a candidata desenvolvida em parceria entre a norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech.
Além disso, o governo do Estado do Paraná assinou acordo com a chinesa Sinopharm para testar a potencial vacina desenvolvida pela companhia e um memorando de entendimento que pode levar a uma parceria envolvendo a potencial imunizante russa, já aprovada pelas autoridades de Moscou depois de menos de dois meses de testes em humanos, o que levou cientistas a indagarem se a Rússia não está colocando o prestígio nacional acima da segurança. (Com Reuters)
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