A Procuradoria-Geral da República enviou ontem (17) para homologação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a delação de João Alves de Queiroz Filho e outros ex-três executivos da Hypera Pharma, informou à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.
A colaboração de João Alves de Queiroz Filho, fundador do grupo, prevê o pagamento da maior multa da história de um acordo de delação, no valor de R$ 1 bilhão em recursos financeiros a serem pagos parceladamente. Há ainda outros R$ 95 milhões que serão bancados pelos demais delatores ligados ao grupo.
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O acordo, que corre sob segredo de Justiça, é superior em valores ao firmado por Dario Messer, o chamado “doleiro dos doleiros”, firmado pela Lava Jato do Rio de Janeiro e homologado pela Justiça Federal fluminense na semana passada. Nesse acordo, a estimativa é de que o doleiro devolva R$ 1 bilhão em bens.
Procurada por e-mail, a companhia informou que não comentará a questão referente à delação.
Em abril de 2018, Queiroz Filho pediu afastamento da presidência do conselho de administração da Hypera em meio a investigações envolvendo a delação premiada de um ex-executivo da empresa, segundo reportagem da Reuters à época. (Com Reuters)
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