Final do ano, período de festas e comemorações. Porém, para muitas pessoas, é uma oportunidade de aproveitar o afastamento do trabalho para realizar cirurgias plásticas e se recuperar para o retorno ao trabalho no início do ano. O transplante capilar é uma dessas cirurgias e o período pós-operatório – ou seja, os dias que se sucedem a cirurgia e sua recuperação inicial – interferem no retorno dos pacientes às suas atividades normais.
A recuperação de um transplante capilar é relativamente tranquila. A retirada dos fios, na maioria dos casos, é feita pela técnica FUE (Follicular Unit Extraction), na qual o cirurgião retira as unidades de fios uma a uma, sem cortes nem a necessidade de retirar pontos depois.
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A cirurgia fica mais aparente na primeira semana, quando há um inchaço na região da testa, devido ao líquido da anestesia local, e algumas casquinhas se formam nas áreas onde cada fio é implantado. Após uma semana não há mais inchaço nem casquinhas e uma leve vermelhidão permanece no local por duas a três semanas.
Há algumas restrições a exercícios intensos, exposição solar e banho de praia e piscina durante 15 dias, mas depois, vida normal. Após 3 meses os cabelos implantados começam a nascer e crescem um centímetro por mês, com o resultado final após um ano.
Portanto, embora muitos pacientes apreciem este período para realizar cirurgias estéticas, no caso do transplante capilar deve-se observar que na primeira semana fica um pouco aparente, o que pode atrapalhar um pouco algumas atividades sociais deste período. Já as restrições de sol, exercícios, praia e piscina também podem alterar alguns planos de viagem, muito comuns nesta época. Mas iniciar o ano com uma repaginada no visual é uma ideia sempre atraente.
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Márcio Crisóstomo é cirurgião plástico formado no Instituto Ivo Pitanguy, especialista em Transplante Capilar nos Estados Unidos pelo American Board of Hair Restoration Surgery, com pós-graduação em Surgical Leadership pela Harvard Medical School.
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