No frio, o vento e a baixa umidade ressecam a pele e os cabelos, que ficam mais quebradiços e opacos
Viajar para países com temperatura mais fria, como regiões de esqui, são alguns dos programas turísticos mais atraentes. Porém, esta temperatura tem efeitos sobre nossa pele e nossos cabelos. Alguns cuidados devem ser tomados para diminuí-los.
O cabelo tem uma função de barreira protetora física e mecânica do couro cabeludo, assim, quem tem calvície ou os cabelos ralos deve aumentar o cuidado com a proteção contra os raios solares. Muitos acreditam que por estar frio essa proteção seja dispensável, mas é um engano. Os raios solares podem ser até mais danosos à estrutura do cabelo e à pele, pois são refletidos pela neve.
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Além da proteção solar, com gorros, capuz, e filtros ultravioleta específicos, pode-se aplicar produtos leave-in, ou seja, sem enxágue e que podem permanecer nos fios para proteção em passeios ao ar livre.
Dependendo da temperatura, em caso de frio mais extremo, o cabelo pode até congelar e quebrar. Evitar sair com os cabelos molhados previne este efeito. O uso de gorros e outros protetores aumenta a eletricidade eletrostática dos fios, causando o frizz, um efeito de cabelo espetado. Mais uma vez, o uso de produtos leave-in anti-frizz pode amenizar este aspecto.
No frio, o vento e a baixa umidade ressecam a pele e os cabelos, que ficam desidratados, consequentemente mais quebradiços e opacos, o que é agravado pelos banhos com água quente. A dica nesses casos é evitar banhos com água muito quente e o uso do secador e preferir a temperatura morna a fria. O uso de condicionador nos fios também é recomendado.
Com esses cuidados básicos, aliados à hidratação e à proteção solar, pode-se curtir o frio e a diversão sem danificar os cabelos.
Márcio Crisóstomo é cirurgião plástico formado no Instituto Ivo Pitanguy, especialista em Transplante Capilar nos Estados Unidos pelo American Board of Hair Restoration Surgery, com pós-graduação em Surgical Leadership pela Harvard Medical School.
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