Resumo:
- Serena Williams é a atleta mais bem paga do mundo pelo quarto ano consecutivo. Ela ganhou US$ 29,2 milhões, incluindo US$ 4,2 milhões em prêmios;
- Naomi Osaka, 21 anos, é a segunda mais bem paga de 2019. Depois de assinar um contrato milionário com a Nike, seus ganhos serão ainda maiores ao longo do próximo ano;
- Serena e Naomi ganharam mais do que o dobro da terceira atleta do ranking, Angelique Kerber, que recebeu US$ 11,8 milhões.
Naomi Osaka, 21 anos, entrou no US Open de tênis no ano passado, na condição de 19ª melhor jogadora do mundo. Um cenário que mudou na disputa para a final, com a vitória memorável sobre Serena Williams. Quando Naomi garantiu o título, com uma segunda vitória consecutiva no Open da Austrália, em janeiro, a próxima estrela do marketing nasceu.
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As realizações de Naomi, sua juventude, habilidade e apelo multicultural a tornam o sonho de um profissional da área. Filha de mãe japonesa e pai haitiano-norte-americano, ela foi a primeira japonesa a ganhar um Grand Slam (quatro torneios no mesmo ano) e a primeira jogadora asiática a conquistar o primeiro lugar em torneio simples.
Seus ganhos fora das quadras saltaram de US$ 1,5 milhão por ano para cerca de US$ 16 milhões nos 12 meses encerrados em 1º de junho, após fechar acordos com Mastercard, All Nippon Airways, Nissan e Procter & Gamble.
Seus ganhos serão ainda maiores ao longo do próximo ano, depois de assinar um contrato milionário com a Nike. Naomi está preparada para ser um dos destaques dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020, em Tóquio.
Incluindo prêmios em dinheiro, seus ganhos totais foram de US$ 24,3 milhões pela contagem da Forbes. Isso faz dela a terceira atleta feminina a ganhar US$ 20 milhões em um ano, junto de suas colegas de tênis Serena Williams, Maria Sharapova e Li Na.
Serena é a esportista feminina mais bem paga do mundo pelo quarto ano consecutivo. Ela ganhou US$ 29,2 milhões, incluindo US$ 4,2 milhões em prêmios, depois de retornar à Associação de Tênis Feminino (WTA) após o nascimento de sua filha, Olympia, em setembro de 2017.
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A Top 1 continua a expandir um dos portfólios de patrocínio mais robustos em esportes, ao adicionar Pampers, Axa Financial e General Mills à sua lista. Essas marcas se juntam a mais de uma dúzia de outras como Nike, Beats, Gatorade e JPMorgan Chase.
A campeã do Grand Slam, com 23 vitórias, tem patrimônio estimado em US$ 225 milhões, o que faz dela a única esportista na lista da Forbes das mulheres self-made mais ricas dos EUA.
Serena e Naomi ganharam mais que o dobro da terceira atleta feminina mais bem paga do mundo, Angelique Kerber, que recebeu US$ 11,8 milhões.
O tênis continua sendo a maneira mais segura de as atletas ganharem milhões de dólares. O anúncio da WTA Tour na semana passada diz que o evento da final, no fim do ano, pagará à vencedora US$ 4,7 milhões. É o maior pagamento na história do tênis masculino ou feminino. O prêmio total em dinheiro da WTA Tour é de US$ 179 milhões em 2019, e as 10 jogadoras femininas mais bem pagas do mundo neste ano são todas tenistas.
As oportunidades de marketing também se abriram para as esportistas femininas graças ao crescimento das plataformas de mídia social, segundo Dan Levy, que lidera as divisões de atletas olímpicos e femininos na Wasserman, , que representa as futebolistas Alex Morgan e Megan Rapinoe e a nadadora Katie Ledecky entre seus 2 mil clientes.
“Os atletas profissionais agora têm uma maneira de se conectar com seus fãs que não depende da TV para criar uma base de fãs e conectividade com os consumidores que as marcas querem alcançar”, diz Levy. “Só essa mudança ajudou as mulheres a se tornarem muito mais poderosas no mundo do marketing esportivo.”
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A Wasserman lançou um novo serviço no mês passado, o Athlete Exchange, para ajudar os atletas que têm presença digital robusta com marcas que buscam públicos específicos. O perfil online de Hilary Knight, da equipe feminina de hóquei no gelo norte-americana, por exemplo, tem mais interações sociais do que todos os seis jogadores da National Hockey League (NHL) neste ano. O engajamento é um impulso para seus parceiros de faturamento: Red Bull, Visa e Bauer Hockey.
A contagem de ganhos considera prêmios em dinheiro, salários, bônus, patrocínios e taxas de comparecimento entre 1º de junho de 2018 e 1º de junho de 2019. Há 15 atletas do sexo feminino que ganharam pelo menos US$ 5 milhões durante esse período de tempo. Para comparação, aproximadamente 1.300 jogadores masculinos atingirão essa marca neste ano. As 15 melhores acumularam US$ 146 milhões, em comparação com US$ 130 milhões no ano passado.
Veja, na galeria de fotos abaixo, as 15 atletas femininas mais bem pagas de 2019:
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Reprodução/Forbes 15°. Ariya Jutanugarn (Tailândia)
Ganho total: US$ 5,3 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 3,3 milhões
Patrocínios: US$ 2 milhõesAriya Jutanugarn venceu a Ladies Professional Golf Association Tour e a CME Globe e ganhou um bônus de US$ 1 milhão. A golfista profissional tailandesa tem mais de 10 patrocínios, como Titleist, Toyota, KBank e Thai Airways.
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Reprodução/Forbes 13°. Madison Keys (EUA) (empate)
Ganho total: US$ 5,5 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 2,5 milhões
Patrocínios: US$ 3 milhõesMadison chegou a um par de finais do Grand Slam em 2018 (Open da França e dos EUA) e venceu o primeiro torneio de sua carreira no Charlestown Open deste ano. A Nike é sua maior patrocinadora e ela também conta com a Evian, Wilson e a Ultimate Software como parceiras.
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Reprodução/Forbes 13°. P.V. Sindhu (Índia) (empate)
Ganho total: US$ 5,5 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 500 mil
Patrocínios: US$ 5 milhõesPusarla Venkata Sindhu continua sendo a atleta feminina indiana mais amigável do marketing. A estrela do badminton tem contratos com Bridgestone, JBL, Gatorade e Panasonic, entre outras. Ela se tornou a primeira indiana a vencer a final da BWF World Tour, em 2018.
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Reprodução/Forbes 12°. Alex Morgan (EUA)
Ganho total: US$ 5,8 milhões
Salário: US$ 250 mil
Patrocínios: US$ 5,5 milhõesA maior estrela da Seleção Feminina dos EUA diz que voltará para a Copa do Mundo de 2023 e levará patrocinadores pessoais como Nike, Coca-Cola, Beats, AT&T, Continental AG e Volkswagen para o passeio. A cocapitã da seleção norte-americana de futebol feminino planeja lançar uma empresa de mídia focada em mulheres no esporte.
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Reprodução/Forbes 10°. Garbine Muguruza (Venezuela) (empate)
Ganho total: US$ 5,9 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 2,4 milhões
Patrocínios: US$ 3,5 milhõesOs ganhos despencaram para a duas vezes maior vencedora Garbine Muguruza, já que sua classificação caiu para 28º, do segundo lugar no mundo, no final de 2017. Ela ainda mantém bons acordos com Adidas, Evian, Beats, Rolex e Babolat.
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Reprodução/Forbes 10°. Venus Williams (EUA) (empate)
Ganho total: US$ 5,9 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 900 mil
Patrocínios: US$ 5 milhõesVenus, 39 anos, investiu na Astura, de produtos de bem-estar, e foi nomeada diretora de marca da empresa em maio. Campeã do Grand Slam por 23 vezes, ela lançou seu próprio canal no YouTube no mês passado focado em “fitness, tênis, bem-estar, design e muito mais”. Venus ainda pode faaturar seis dígitos no circuito de palestras.
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Reprodução/Forbes 9°. Elina Svitolina (Ucrânia)
Ganho total: US$ 6,1 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 4,6 milhões
Patrocínios: US$ 1,5 milhãoElina obteve a maior vitória de sua carreira ao conquistar o título da WTA Finals em Singapura para encerrar a temporada de 2018. A profissional ucraniana faturou US$ 2,4 milhões na vitória e terminou o ano em 4° lugar no ranking mundial, o que gerou bônus dos patrocinadores Nike e Wilson.
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Reprodução/Forbes 8°. Karolina Pliskova (República Tcheca)
Ganho total: US$ 6,3 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 4,6 milhões
Patrocínios: US$ 1,7 milhãoA tcheca venceu quatro eventos nos últimos 12 meses, mas não alcançou a final do Slam desde a derrota do Open dos EUA de 2016. Ela elevou seus ganhos fora da quadra com um novo contrato com a FILA, que entrou em ação neste ano.
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Reprodução/Forbes 7°. Maria Sharapova (Rússia)
Ganho total: US$ 7 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 1 milhão
Patrocínios: US$ 6 milhõesLesões limitaram Sharapova a apenas 18 partidas no ano passado, mas ela mantém um patrocínio lucrativo com a Nike, além de suas parcerias com Porsche, Head, Evian e Tag Heuer. A tenista investiu no UFC e na marca de cuidados de pele Supergoop, mas seu principal foco fora da quadra é crescer sua marca de doces Sugarpova.
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Reprodução/Forbes 6°. Caroline Wozniacki (Dinamarca)
Ganho total: US$ 7,5 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 3,5 milhões
Patrocínios: US$ 4 milhõesCaroline venceu um trio de torneios em 2018 e ficou entre as três melhores jogadoras durante o ano inteiro. Ela se casou com o ex-jogador da NBA David Lee em junho. O casamento reuniu estrelas dos esportes, com Serena Williams como sua madrinha.
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Reprodução/Forbes 5°. Sloane Stephens (EUA)
Ganho total: US$ 9,6 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 4,1 milhões
Patrocínios: US$ 5,5 milhõesSloane chegou à final de quatro torneios em 2018 e terminou o ano em sexto lugar no ranking geral. Seu acordo com a Nike, que começou no ano passado, é um dos maiores do esporte. Ela exibiu o tênis baseado no “Aqua” colorido do Air Jordan 8, da Nike.
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Reprodução/Forbes 4°. Simona Halep (Romênia)
Ganho total: US$ 10,2 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 6,2 milhões
Patrocínios: US$ 4 milhõesSimona teve o maior prêmio em dinheiro no esporte em 2018 e ocupa o quinto lugar no ranking de todos os tempos, com US$ 33 milhões. Ela ganhou títulos do Grand Slam nos últimos dois anos, o que gerou bônus lucrativos. A profissional romena conta com Nike, Wilson, Mercedes-Benz e Hublot entre seus patrocinadores.
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Reprodução/Forbes 3°. Angelique Kerber (Alemanha)
Ganho total: US$ 11,8 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 5,3 milhões
Patrocínios: US$ 6,5 milhõesAngelique venceu o Torneio de Wimbledon em 2018 e terminou o ano em 2° lugar no mundo, o que provocou maior bônus de seus parceiros. Ela renovou acordos com Adidas, SAP, Generali e NetJets e recentemente fechou um novo contrato com a marca Head & Shoulders, da Procter & Gamble. Outros ganhos incluem Yonex, Porsche, Rolex e Lavazza.
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Reprodução/Forbes 2°. Naomi Osaka (Japão)
Ganho total: US$ 24,3 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 8,3 milhões
Patrocínios: US$ 16 milhõesA Nike chocou o mundo do tênis quando anunciou em abril que garantiu um acordo de patrocínio com Naomi Osaka. A maioria dos analistas pensou que ela retornaria à Adidas, que a tinha sob contrato até o final de 2018.
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Reprodução/Forbes 1°. Serena Williams (EUA)
Ganho total: US$ 29,2 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 4,2 milhões
Patrocínios: US$ 25 milhõesSerena Williams, 37 anos, planeja jogar até, pelo menos, o próximo ano, mas já planeja seu próximo projeto, uma linha de roupas, S by Serena, e deseja lançar produtos de beleza e joias até o final de 2020. Ela também construiu um portfólio de investimentos de risco que vale mais de US$ 10 milhões.
15°. Ariya Jutanugarn (Tailândia)
Ganho total: US$ 5,3 milhões
Prêmios em dinheiro: US$ 3,3 milhões
Patrocínios: US$ 2 milhões
Ariya Jutanugarn venceu a Ladies Professional Golf Association Tour e a CME Globe e ganhou um bônus de US$ 1 milhão. A golfista profissional tailandesa tem mais de 10 patrocínios, como Titleist, Toyota, KBank e Thai Airways.
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