A fintech de contas digitais e soluções de pagamento com criptomoedas UZZO está passando por mudanças. Além de uma nova identidade visual, e a inclusão do Pay no nome, a empresa fechou uma parceria com o programa de recompensas Livelo. O propósito do projeto, válido a partir de hoje (1), é oferecer aos clientes das duas empresas a opção de destinar os pontos acumulados para pagamento de contas, recarga de celular ou cashback. A empresa diz que é a primeira de conta digital com cartão de crédito pré-pago a trabalhar com benefícios de programas de fidelidade.
Para o CEO da startup, Thiago Lucena, a parceria oferece benefícios bilaterais ao “inserir clientes desbancarizados [com contas digitais na UZZO Pay] nos programas de fidelidade e proporcionar aos usuários dos sistemas de recompensas um novo canal e novas formas de conseguir mais pontos e resgatá-los”. A base de clientes da Livelo é de 17 milhões de pessoas e o mercado de fidelidade brasileiro gira em torno de 140 milhões de adeptos.
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Sobre os mercados de criptomoedas e cashback, que ainda estão dando seus primeiros passos no Brasil, Lucena acredita ser uma oportunidade. “Temos três milhões de investidores em moedas virtuais. Ao olharmos para a base de clientes da Livelo podemos ter noção do potencial de crescimento”, diz o CEO, revelando que um projeto está em fase de estudo, também em parceria com a empresa de recompensas, no qual será possível resgatar pontos acumulados para comprar criptomoedas. “É uma questão de tempo para avaliar e formalizar a parceria para esta finalidade.”
A UZZO Pay estima que o novo movimento em conjunto com a Livelo pode fazer a fintech alcançar a meta de 1 milhão de clientes em 2021. “Basicamente já estamos trabalhando com os objetivos de 2021, inclusive para fortalecer a relação com o nosso investidor. Para o ano corrente, vamos partir para os testes de criptomoedas com a Livelo”, diz Lucena.
A proposta de uma nova identidade visual partiu da necessidade de identificar melhor a marca como uma empresa de soluções financeiras perante o público consumidor. “Uzzo pode ser marca de roupa, produto de limpeza. Fizemos a mudança para que fosse possível relacionar nosso negócios a meios de pagamento. Outro fator é que, assim, reduzimos a possibilidade de fraude. Não podemos nos posicionar como banco, mas precisamos nos identificar como uma fintech”, comenta Lucena.
Fundada em 2019 com a oferta de soluções de pagamentos com criptomoedas, a UZZO Pay realizou 250 mil transações com bitcoins em pouco mais de um ano de funcionamento.
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