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Início / Forbes Tech / Startup desenvolve método para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia

Startup desenvolve método para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia

O médico e CEO da Shasqi investe em técnica com doses mais altas e menos danosas de medicamentos

Katie Jennings
20/10/2020 Atualizado há 5 anos

Acessibilidade

Shasqi/Reprodução/Forbes
Shasqi/Reprodução/Forbes

Segundo José M. Mejía Oneto, CEO da Shasqi, “acreditamos que você pode vencer o câncer sem envenenar seu corpo”

Medicamentos quimioterápicos são eficazes no combate às células cancerígenas, conhecidas por se dividirem rapidamente. No entanto, a quimioterapia também pode acabar danificando outras células saudáveis, como as encontradas no cabelo, na medula óssea e no sistema digestivo. Isso pode resultar em uma série de efeitos colaterais em pacientes, desde vômitos até perda de cabelo. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), cerca de 650 mil norte-americanos recebem quimioterapia ambulatorial a cada ano e, para alguns desses pacientes, os efeitos colaterais são tão graves que o tratamento precisa ser interrompido.

Os efeitos colaterais também indicam a dose que as pessoas podem receber do medicamento com segurança, podendo limitar a eficácia de algumas drogas contra o câncer. A startup de biotecnologia Shasqi, com sede em San Francisco, tem o objetivo de resolver esses dois problemas de uma vez com uma nova plataforma que pode garantir um direcionamento mais eficaz contra os tumores. “Acreditamos que você pode vencer o câncer sem envenenar seu corpo”, diz o CEO, José M. Mejía Oneto, que é PhD em química orgânica e formado em medicina. Ele diz que a ideia é que a plataforma Shasqi seja capaz de dar aos pacientes doses mais altas de quimioterapia no local do tumor com menos efeitos colaterais.

LEIA MAIS: Médico bilionário acredita que tratamento desenvolvido contra o câncer pode derrotar o coronavírus

Agora ele está colocando a teoria à prova. Neste mês, a Shasqi se tornou a primeira de 300 startups de assistência médica financiadas pela Y Combinator, sediada em Mountain View, a entrar nos testes clínicos de Fase 1 em humanos. A Shasqi, que tem nove funcionários, arrecadou US$ 18 milhões até o momento.

A Shasqi esteve na primeira onda de empresas de biotecnologia financiadas pela Y Combinator, que fornece às companhias US$ 125 mil e um curso intensivo de três meses para lançar uma empresa e prepará-la para rodadas de investimento semente. A aceleradora ganhou conhecimento com um portfólio de empresas de internet como Reddit e AirBnB. Em 2015, a Y Combinator começou a buscar oportunidades em saúde e biotecnologia e, atualmente, investe em cerca de 60 startups por ano com foco em saúde. “Acreditamos que havia muitos cientistas brilhantes que queriam abrir empresas. Então, procuramos investidores para dar capital inicial que lhes permitisse fazer isso”, disse Jared Friedman, sócio da Y Combinator e cofundador da plataforma de compartilhamento de documentos Scribd.

Inspirado por seu treinamento como cirurgião ortopédico, Mejía Oneto começou a pensar em não apenas tratar o câncer, mas muitos outros problemas de saúde, desde remédios para dores específicas até o uso de antibióticos. A Shasqi leva o nome dos mensageiros que percorriam as trilhas do Império Inca na América do Sul, conhecidos como “shasqis”. Eles, que transmitiam informações de um lado para o outro, também fazem Mejía Oneto refletir sobre sua própria formação que combina química acadêmica e prática médica. “A quantidade de pessoas que podem fazer medicamentos e prescrevê-los para pacientes é minúscula”, diz ele.

O segredo para o sucesso da Shasqi é a “química de clique”, uma maneira de projetar produtos químicos para que eles interajam apenas com um alvo específico. Mejía Oneto decidiu experimentar o tratamento do câncer de mama em camundongos durante seu tempo na Y Combinator, já que ele tinha apenas alguns meses e os melhores fornecedores de serviços de laboratório disponíveis nesses testes.

Digamos que uma paciente tem um tumor na mama. A primeira etapa é injetar um biopolímero –moléculas que ocorrem naturalmente– no tumor que funciona essencialmente como um ímã. Em seguida, o paciente receberá uma versão modificada do medicamento de quimioterapia doxorrubicina, cerca de 80 vezes menos tóxica. Mas, uma vez que o medicamento chega ao local do tumor, o “ímã” do biopolímero puxa a droga, causando uma reação química que a ativa para seu efeito completo. O resultado final são doses mais altas com menos efeitos colaterais (ou pelo menos é o que a Shasqi espera que o ensaio clínico confirme).

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Depois da Y Combinator, Mejía Oneto obteve dados de testes em camundongos para mostrar que sua solução de química de clique poderia funcionar como planejado: tratar o câncer de mama sem causar efeitos colaterais prejudiciais, como diminuição do número de sangue e toxicidade da medula óssea. Cinco anos e US$ 18 milhões de investimento depois, o sucesso inicial de Shasqi exemplifica quão longe os jovens biotecnológicos podem chegar com dinheiro limitado, segundo Friedman. Ele acrescenta que a Y Combinator também está ajudando a mudar o pipeline de pesquisa acadêmica, incentivando os cientistas a serem propulsores, em vez de entregar suas invenções a executivos mais experientes da indústria nos estágios iniciais. Esse foi o caso de Mejía Oneto, que estava na Alemanha com uma bolsa de estudos no campo que ele havia começado a estudar na Universidade da Califórnia em Davis. “Podemos permitir que muito mais empresas de biotecnologia sejam criadas para desenvolver a próxima droga de grande sucesso”, diz Friedman. Cerca de um terço das empresas Y Combinator participa de uma Série A de investimento.

A maioria dos tratamentos de precisão de câncer no mercado têm como alvo biomarcadores específicos em tumores. A diferença com a tecnologia da Shasqi é que ela pode ser aplicada a vários tipos diferentes de câncer, desde que haja um tumor sólido que responda à doxorrubicina, como os de mama, ovário e fígado, entre outros. Pacientes com diferentes tipos de câncer podem se inscrever no ensaio clínico, mas a empresa acredita que a técnica pode ter melhor resultado em sarcomas de tecidos moles, um câncer raro que afeta cerca de 13 mil pacientes por ano. A doxorrubicina é um tratamento de primeira linha, o que significa que é uma das únicas drogas comprovadas para tratar o sarcoma de tecidos moles, enquanto há muito mais opções para pacientes com câncer de mama e outros tipos da doença.

Até agora, a Shasqi inscreveu dois de 40 pacientes em seu ensaio clínico que começou em 1º de outubro e deve ser concluído em 2021. Embora Mejía Oneto tenha o cuidado de dizer que o método da Shasqi só foi comprovado em modelos de camundongos, ele acredita no potencial em humanos. Até porque uma das razões pelas quais algumas pessoas não querem a quimioterapia são os efeitos colaterais. O objetivo da Shasqi, diz ele, é tornar a quimioterapia “ainda melhor: ter melhor eficácia, melhores respostas, fazer o tumor encolher mais e potencialmente curar os pacientes por completo”.

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