Cerca de 10 Estados já anunciaram medidas para retirar amarras do isolamento imposto recentemente. Diversos comerciantes agora se encontram diante de um novo dilema, já é a hora de reabrir as portas? Consumidores também se perguntam, já é seguro voltar a frequentar lojas, restaurantes?
Olhando para o que está acontecendo fora do Brasil, provavelmente ocorrerá um descompasso entre oferta e demanda. Movimento de consumidores dispostos a retomar hábitos deve ser restringido por 2 pontos: 1) Medo de sair nas ruas e ser contaminado, 2) Terem sido afetados pela crise, em termos econômicos.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
Com o final de abril se aproximando, vemos as sondagens da FGV trazendo novas informações sobre os impactos econômicos da crise atual. 67% dos consumidores disseram acreditar que a economia brasileira voltará ao normal apenas depois de seis meses. Os dados mostram ainda que só 15% dizem não ter sido afetados pela crise. Vemos que as sondagens já apontam um alerta, ao relacionarmos com o 2º ponto colocado acima. Os consumidores estão sendo afetados, e terão menos renda para gastar com o início da normalização. O que exigirá ainda mais esforços de comerciantes para reconquistar seu público.
Do outro lado, vemos que as pesquisas Datafolha e Instituto Olhar mostram mais de 75% da população com medo de ser contaminada. Conforme as semanas de abril tem passado, os dados mostram ainda que a população se mostra disposta a ficar mais tempo dentro de casa. O que nos retorna ao 1º ponto colocado acima, mesmo com autoridades relaxando as medidas, as pessoas ainda devem apresentar um comportamento mais reservado.
Se as empresas ainda não fizeram nenhuma ação voltada ao comércio online, ela deveria repensar suas estratégias, pois existem fortes indícios que o comportamento do consumidor não retornará ao habitual tão cedo.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.