O dólar operava em leve queda contra o real hoje (16) depois que dados relacionados a desemprego nos Estados Unidos vieram em linha com as expectativas, enquanto sinais iniciais de que alguns países começarão a reabrir suas economias em breve ajudavam a elevar os ânimos dos mercados.
Às 10:22, a moeda norte-americana recuava 0,11%, a R$ 5,2367 na venda. Na B3, o contrato mais negociado de dólar futuro operava em queda de 0,14%, a R$ 5,2410.
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Mais 5,2 milhões de norte-americanos solicitaram auxílio-desemprego na semana passada, elevando o total de pedidos pelo benefício no último mês para acima de 20 milhões, em mais um sinal da profunda crise econômica causada pelo surto do novo coronavírus.
Apesar do número chamativo, “os dados do desemprego vieram bem próximos da expectativa, e isso foi bem-aceito pelo mercado”, disse à Reuters Jefferson Laatus, sócio e fundador do grupo Laatus.
Enquanto isso, alguns países da Europa, como Itália e Espanha, estão começando a apresentar sinais de desaceleração da curva de contágio do coronavírus, o que pode abrir espaço para relaxamento nas quarentenas.
Analistas também citaram expectativa em relação a fala do presidente norte-americano, Donald Trump, que deve apresentar hoje “novas orientações” para a reabertura da economia dos EUA.
“Por enquanto, há um momento de tranquilidade”, disse Jefferson Laatus. “O mercado está se agarrando a isso, a qualquer dado que sinalize uma melhora no cenário.”
No exterior, o dólar caía contra rand o sul-africano, enquanto registrava ganhos em relação a peso mexicano, lira turca e dólar australiano. Ante uma cesta de moedas fortes, a divisa norte-americana avançava 0,09%.
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No último pregão, o dólar interbancário fechou em alta de 1,00%, a R$ 5,2424 na venda. No ano, a divisa norte-americana acumula ganhos de cerca de 30% ante o real, beneficiada por um cenário de menor fluxo cambial e juros baixos no Brasil, agravado pela aversão a risco global causada pela pandemia de Covid-19.
O Banco Central ofertará hoje até 13,98 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em outubro de 2020 e janeiro de 2021. O leilão será para rolagem de contratos já existentes. (Com Reuters)
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