O contrato futuro mais líquido de ouro fechou a sessão de hoje (14), em alta, no maior valor em mais de sete anos, sustentado pelo enfraquecimento do dólar em meio a ações de bancos centrais para injetar liquidez na economia como resposta às turbulências resultantes do coronavírus.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para junho encerrou com avanço de 0,42%, a US$ 1.768,90 a onça-troy, maior nível desde novembro de 2012.
Embora o dia tem sido de altas nas bolsas de valores em todo o mundo, um cenário de cautela ainda predomina, em meio ao noticiário sobre a Covid-19. O enfraquecimento do dólar traz impulso ao ouro, com o índice DXY, que mede a variação da moeda americana frente a uma cesta de seis rivais fortes, caindo 0,41%, a 98,940 pontos, por volta das 15h18.
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Segundo o Commerzbank, o metal tem sido impulsionado pelas medidas de BCs pelo mundo para garantir a liquidez do sistema, entre elas o anúncio do Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos) de que comprará ativos no valor de US$ 2,3 trilhões. “O ouro também está se beneficiando com o crescente número de pacotes que países estão lançando para apoiar suas economias”, destaca o banco.(Com Agência Estado)
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