Após o corte do Copom de 0,75% na Selic ter surpreendido investidores, que aguardavam um corte de 0,5%, a ata da reunião ganha mais importância.
Saberemos no detalhe, amanhã (12), qual a leitura da instituição sobre o atual momento da economia. Temas como a deflação de abril, a desvalorização cambial e a contração da atividade devem ser mais desenvolvidos. Os analistas esperam capturar a intenção de corte para a próxima reunião, no dia 17 de junho. Atualmente, o Boletim Focus indica um corte de 0,5%, mas o comunicado da decisão do Copom indicou que um novo corte de 0,75% está na mesa.
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Ainda teremos no mesmo dia o PIB do Reino Unido, que deve apontar uma forte contração da atividade da região, seguindo o que foi registrado na zona do euro, nos Estados Unidos e na China.
No Brasil, a pesquisa mensal de serviços do IBGE já deve apontar uma forte contração no mês de março, período em que os estabelecimentos foram obrigados a fechar. Na quarta (13), conheceremos pelo instituto os dados das vendas no varejo do mesmo mês, que também deve sofrer um grande impacto. Nesse caso, devemos ter exceções nas vendas de supermercados.
Durante a semana, o governo pode oficializar o pacote de socorro as companhias aéreas. Vale o destaque para o pedido de recuperação judicial da colombiana Avianca. Embora não seja brasileira, o destino das nacionais será o mesmo sem algum tipo de ajuda, o que reforça a importância do tamanho do pacote.
Também está no radar um socorro para o setor de elétricas. Neste caso, o governo está permitindo que a população mais pobre não pague as contas durante a crise.
Por fim, o calendário cheio no inquérito que investiga se Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal, como afirmou o então ministro Sergio Moro. Até quinta (14), haverá o depoimento das 10 testemunhas.
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