A administradora de serviços de saúde Hapvida teve forte aumento das receitas no primeiro trimestre, com impulso de um forte ciclo de aquisições recentes, mas seu lucro caiu no comparativo anual, com impacto de despesas financeiras e provisões para ressarcimento ao SUS.
A companhia anunciou lucro líquido de R$ 164,6 milhões de janeiro a março, queda de 19,9% na comparação com mesma etapa de 2019.
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Já a receita líquida cresceu 65,4%, para R$ 2,08 bilhões, com a inclusão das empresas compradas (Grupo São Francisco, América e RN Saúde).
As aquisições também fizeram o número de beneficiários de planos de saúde subirem 50,5% em 12 meses.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 467,8 milhões, aumento de 55,7%.
A empresa afirmou no relatório de resultados que, dentre as medidas para enfrentar o novo cenário em função da pandemia do coronavírus, suspendeu os reajustes das mensalidades por 90 dias para planos médico-hospitalares individuais ou familiares, coletivos por adesão e de empresas com até 29 vidas.
A empresa afirmou que também contratou cerca de 1.400 profissionais de apoio hospitalar, como enfermeiros, para vagas temporárias, mas que não teve nenhum impacto relevante da pandemia nos resultados do período.
A Hapvida afirmou ter fechado março com R$ 3 bilhões em caixa livre. (Com Reuters)
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