Quando 2020 começou e as negociações comerciais entre China e Estados Unidos avançaram, muitos investidores respiraram aliviados. Primeiro, porque o conflito afetou negativamente as economias do mundo inteiro. Segundo, pois o assunto estava extremamente repetitivo.
Após cinco meses, estamos novamente escrevendo que autoridades, dos dois países, deram alguma declaração negativa sobre o oponente na mídia. A tendência é que Donald Trump construa sua narrativa de campanha eleitoral em torno do tema. Culpará a China por todo o dano econômico que os Estados Unidos estão enfrentando. Reafirmará a necessidade de um político que os confronte, para evitar novos surtos. Vale um parênteses, foi entre os EUA e México que surgiu o surto de H1N1 de 11 anos atrás.
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Outro tema relevante da semana foram as notícias de países reabrindo economias, e, infelizmente, com alguns deles tendo o número de casos de coronavírus saltando.
Ainda, o presidente do Fed, Jerome Powell, movimentou os mercados ao traçar uma trajetória bem complicada de recuperação econômica mundial para frente. Abafando a voz daqueles que acreditam que as economias voltarão ao normal com a reabertura.
No Brasil, novamente a crise política foi o centra das atenções. A questão envolvendo o presidente, Jair Bolsonaro, e o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, ganhou novos capítulos, com o depoimento de Moro, outros ministros, e ainda mais pessoas. Também fez barulho a transcrição do vídeo em que o presidente teria feito o pedido de intervenção na Polícia Federal.
Não tivemos nenhum avanço em termos de agenda de reformas. A discussão atual limita-se a contenção de danos. Então, os investidores reagem positivamente quando vemos a chance do presidente vetar trechos que provocarão grandes danos fiscais ao Brasil.
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