O Ibovespa fechou em alta hoje (25), ganhando fôlego nas horas finais do pregão, em movimento que seguiu a melhora em Wall Street, com volatilidade ainda dando o tom nos mercados em meio a dúvidas sobre a pandemia do Covid-19.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,7%, a 95.983,09 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 23,3 bilhões.
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Apreensões com o risco de nova onda de infecções pelo coronavírus, diante da alta no número de casos em Estados norte-americanos e em países como Alemanha e China, e novos ruídos no comércio global pressionaram as ações no começo do pregão.
O Ibovespa chegou a recuar a 94.151,83 pontos no pior momento, com números sobre os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos também minando a confiança dos agentes financeiros.
Na parte da tarde, contudo, as blue chips brasileiras mostraram reação na esteira de Nova York, com Petrobras ajudada ainda pela melhora dos preços do petróleo. Na máxima, o Ibovespa alcançou 96.259,70 pontos.
Wall Street fechou com o S&P 500 em alta de 1%, com ações de bancos disparando antes da divulgação de resultados dos testes anuais de estresse.
Agentes financeiros não veem alívio na volatilidade nos negócios, em meio aos riscos ainda presentes relacionados ao Covid-19, além do noticiário sobre as relações comerciais dos EUA com União Europeia e China.
No Brasil, o cenário de retração econômica, embora traga preocupações com os efeitos nos resultados das empresas, quando combinado com preços sob controle reforça as perspectivas de taxas de juros muito reduzidas, e assim o fluxo para a bolsa.
O Banco Central voltou piorar sua projeção para o PIB em 2020 e agora espera retração de 6,4%, enquanto o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, mostrou uma variação positiva de apenas 0,02% em junho.
Na visão do analista de ações Rafael Ribeiro, da Clear Corretora, o mercado está travado entre os 98 mil e 94 mil pontos e somente o rompimento de um dos extremos fará o Ibovespa definir um rumo. “Essa indefinição é uma mistura de temor por uma nova onda de Covid-19 e otimismo diante dos dados econômicos, em especial do setor industrial, que estão surpreendendo”, acrescentou. (Com Reuters)
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