O grupo de medicina diagnóstica Fleury teve prejuízo no segundo trimestre, afetada pela forte redução das atividades de suas clínicas como resultado das medidas de isolamento social para conter a pandemia da Covid-19.
A companhia anunciou ontem (30) que teve prejuízo líquido de R$ 73,3 milhões no período, ante lucro de US$ 72,6 milhões um ano antes.
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“Com as restrições impostas pela Covid-19, as consultas médicas eletivas apresentaram redução relevante, principalmente, no estágio inicial da pandemia”, afirmou a companhia no balanço.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 19,6 milhões, baixa de 90,7% ano a ano.
Na esteira da redução anual de 36,9% dos atendimentos, para cerca de 800 mil, e de 48,9% no de exames, para 6,2 milhões, a receita líquida encolheu 37,6%, para R$ 454,9 milhões.
Por outro lado, a companhia afirmou que de abril a junho os novos hábitos impostos pela pandemia impulsionaram o serviço de atendimento móvel, que cresceu 67%.
O Fleury fechou junho com dívida líquida de R$ 904,9 milhões, aumento de 6,5% em 12 meses, resultado de captações realizadas no período, o que por outro lado fez a posição de caixa subir em 283,8%, para R$ 1,15 bilhão.
Em comunicado separado, o Fleury anunciou a compra de 18,6% da Prontmed, que faz dados clínicos por meio de prontuários eletrônicos, e 1% da Sweetch, startup israelense de prevenção e gerenciamento de doenças crônicas, sem revelar valores. (Com Reuters)
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