A bolsa paulista fechou em queda hoje (16), um dia após renovar máxima em mais de quatro meses, com movimentos de realização de lucros endossados pelo viés negativo nos mercados no exterior.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em baixa de 1,22%, a 100.553,27 pontos, tendo chegado a 100.160,18 pontos no pior momento do dia. O volume financeiro do pregão somou R$ 23,9 bilhões.
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Apenas neste mês, o Ibovespa já acumula elevação de 5,78%. Desde a mínima do ano, em março, a alta alcança cerca de 60%. No ano, porém, a conta ainda é negativa, com queda de 13%.
“Movimento de clara realização de lucros depois de um mês muito bom”, disse o gestor Ricardo Campos, da Reach Capital, que vê investidores tentando fazer realocação entre empresas favorecidas na quarentena e outras que podem voltar a se beneficiar.
Em Wall Street, o S&P 500 caiu 0,3%, pressionado por receios sobre os efeitos econômicos de casos crescentes de Covid-19 nos Estados Unidos diante de dados mostrando desemprego ainda elevado naquele país.
Ainda no exterior, conforme pontuou a equipe da Tullet Prebon no Brasil, o crescimento do PIB acima do esperado na China no segundo trimestre não animou os mercados, que se voltaram para o dado de varejo de junho, abaixo do esperado.
O PIB chinês subiu 3,2% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, ante previsão em pesquisa da Reuters de alta de 2,5%. Já as vendas no varejo contraíram 1,8% em junho ante expectativa de aumento de 0,3%.
“A China assustou um pouco, mas nada que mude por ora a tendência para a bolsa, que é de alta”, afirmou o diretor da Mirae Asset Pablo Spyer. (Com Reuters)
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