O Bank of America reportou hoje (16) uma queda de mais de 50% no lucro do segundo trimestre, mesmo reservando apenas cerca da metade que seus rivais separaram em provisões contra uma potencial inadimplência causada pela crise do coronavírus.
O lucro líquido aplicável aos acionistas ordinários caiu para US$ 3,28 bilhões, ou US$ 0,37 por ação, no trimestre encerrado em 30 de junho, ante US$ 7,11 bilhões, ou US$ 0,74 dólar, no ano anterior.
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Analistas esperavam, em média, US$ 0,26 por ação de lucro ajustado, de acordo com a Refinitiv.
As provisões do banco incluem uma reserva de US$ 4 bilhões para cobrir as perdas esperadas com empréstimos, uma vez que se preparou para a pior recessão em gerações causada pela pandemia de coronavírus.
Três dos maiores bancos dos EUA disseram na terça-feira (14) que haviam reservado US$ 28 bilhões em provisões, lembrando que parte das consequências econômicas da pandemia ainda estão por vir.
“Os fortes resultados do mercado de capitais forneceram um importante contrapeso aos impactos relacionados à Covid-19 em nossos negócios de varejo”, disse o presidente-executivo, Brian Moynihan, chamando o trimestre de “o período mais tumultuado desde a Grande Depressão”.
O lucro líquido da unidade de mercados globais do banco teve alta de 81%, para US$ 1,9 bilhão.
A margem financeira (NII), que mede quanto os bancos podem ganhar com suas atividades de empréstimo, foi pressionada pela pandemia, conforme o Federal Reserve dos EUA reduziu as taxas de juros para níveis próximos de zero.
O NII do banco caiu 11%, para US$ 10,8 bilhões.
O Bank of America é especialmente vulnerável a movimentos na taxa de juros por causa da composição de seu carteira. (Com Reuters)
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